Lidar com a dor física e emocional pode causar impactos profundos na vida de uma pessoa. E essas dores são provenientes tanto de problemas de saúde quanto de outras questões em diversas áreas da vida, como embates familiares, dificuldades financeiras ou conflitos de origem espiritual.

Infelizmente, algumas pessoas bloqueiam o motivo do sofrimento delas, e acabam manifestando outras doenças. Hoje, no mundo todo, os transtornos mentais afetam cerca de uma em cada oito pessoas, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo quase 60% dos casos de ansiedade e depressão.

Além disso, outro ponto alarmante, são as pessoas que mascaram um tipo de sofrimento ainda maior, o vício. Ainda de acordo com a OMS, mais de três milhões de pessoas morrem a cada ano, devido ao uso de álcool e drogas.

Juntando-se a isso, outras pessoas canalizam a dor na forma de irritação, descontando nos que estão ao redor e gerando grandes conflitos em seus relacionamentos pessoais, seja com amigos ou familiares.

Olhe para a Palavra de Deus:

Ao longo da vida, todo mundo vai sentir algum tipo de dor. Mas cada um reage de uma forma diferente. Um fator determinante para que a dor não traga consequências ainda piores é a forma como se lida com ela.

Os Bispos Renato Cardoso e Adilson Silva falaram sobre o tema no programa Entrelinhas, do dia 23 de março.

• “Em meio a tantas dores no mundo, as que afetam as pessoas individualmente, as coletivas, as familiares, nós temos a Palavra de Deus. Ela diz que o Senhor Jesus levou sobre Si todas as nossas dores. Então, você se pergunta: ‘se Ele levou mesmo a minha dor, por que eu estou sofrendo’? É preciso que você creia no que Ele fez, que você manifeste a sua fé na promessa de Deus”, pontuou o Bispo Renato.

• “Jesus fez a parte dEle, mas isso não se cumpre de forma automática na nossa vida. É preciso que a pessoa faça a própria parte (…) Não adianta você ficar reclamando da dor, murmurando, ou até dizendo: ‘Poxa, será que Deus não está me vendo’, ‘será que Deus se esqueceu de mim’, ‘será que Deus não olha para mim’? Ele olha, vê, e tanto quer o nosso bem que fez a parte dEle. Mas é preciso que, quem está vivenciando algum tipo de dor, faça sua própria parte”, disse o Bispo Adilson.

• “Basta olhar para a Palavra de Deus. Quando Jesus andou nesta terra, não curou todos os doentes. Curou os enfermos que buscaram nEle a cura. Ele passava no meio dos que estavam sofrendo, mas aqueles que manifestavam a fé é que eram auxiliados. Sem fé é impossível agradar a Deus (…) Fé é obediência. Fé não é sentimento, não é conhecimento bíblico, não é o grau de sofrimento que você está passando e acha que Deus vai te ajudar porque está sofrendo muito. Não. Fé é obediência à Palavra, você crê e age, conforme Deus fala. E assim você manifesta a sua fé e vê o resultado”, acrescentou o Bispo Renato.

“Quanto mais coisa jogava dentro do vazio, ele aumentava”:

Em seguida, a auxiliar contábil Natalia Morais contou seu testemunho, desde os conflitos que enfrentou no âmbito familiar, principalmente depois da morte do pai (que faleceu de câncer), os embates com a mãe, seu envolvimento com as drogas e o relacionamento com um criminoso, tudo isso ainda na adolescência.

Natalia relatou que desde criança se sentia triste e vazia. O que piorou após a morte do pai quando tinha por volta dos 13 anos. Ela não soube lidar com a situação e para preencher a dor do luto, buscou refúgio em coisas erradas, como más amizades bem como o uso de drogas.

Aos 18 anos, ela já visitava o namorado na prisão, e, assim que ele foi solto, foi morar com ele. Um dia, já separada dele, desempregada e sem nenhuma expectativa, Natalia buscou a ajuda da mãe para voltar para a Igreja.

Clique na imagem abaixo e confira esta história e o programa na íntegra:

“Família ao Pé da Cruz”:

Se você se encontra em algum conflito com um familiar, participe de um encontro especial que ocorrerá na Sexta-feira da Paixão.

Dia 18 de abril, na nova Arena Pacaembu, em São Paulo, acontecerá a maior concentração de fé pela família: “A Família ao Pé da Cruz”. Serão dois grandes encontros, às 10h e às 17h.