Nos últimos anos, questões relacionadas à mudança de gênero ganharam espaço na mídia e nas redes sociais. O debate sobre a disforia de gênero teve um crescimento exponencial, principalmente entre crianças e adolescentes. Muitos jovens estão recorrendo cada vez mais cedo à transição de gênero, por meio de tratamentos com medicamentos, hormônios, além de procedimentos invasivos. Entretanto, pouco se fala sobre a vida depois da cirurgia. Uma vez que, além de prejuízos físicos, a mudança de gênero também pode causar danos psicológicos como estresse pós-traumático, depressão e até desejo de suicídio.

O Entrelinhas deste domingo (30), com apresentação do Bispo Renato Cardoso e do Bispo Adilson Silva, apresentou uma matéria sobre o tema e mostrou casos como o da corredora norte-americana Chelsea Mitchell que, junto a outras três atletas, está processando a Conferência Atlética Interescolar de Connecticut (CIAC). O objetivo é impedir que mulheres transgênero disputem competições femininas. Para Mitchell, as transgênero têm vantagens físicas, pois, seus corpos são maiores e mais fortes, em média, do que os corpos femininos.

Sobre o tema abordado pela matéria, o Bispo Renato comentou:

“Por que aconteceu uma explosão (de casos) nas últimas décadas? O que a gente está vendo agora tem mais a ver com a exposição desses assuntos na mídia, celebridades e outras pessoas, praticamente, incentivando, até nas escolas, esta fluidez do sexo, das escolhas sexuais. Então, jovens que não estão capacitados para fazer essa escolha, estão se aventurando nisso,fazendo tratamento irreversíveis e, muitas vezes, se arrependendo e causando uma grande tragédia em suas próprias vidas lá na frente. Nós esperamos que esses casos sejam tão divulgados quanto o contrário, porque as pessoas têm o direito de saber que muitos que estão correndo por esse caminho, estão se arrependendo e descobrindo que não era bem assim.”

Documentário “O vestido roxo”

Em seguida, o Bispo convidou a todos para assistirem ao documentário “O vestido roxo” que estreou no dia 29 de maio último, no Univer Vídeo. A narrativa conta a história de Walt Heyer, um ex-transexual, que se arrependeu de ter mudado de sexo. Ele teve uma infância marcada por abusos sexuais e incentivo para que se vestisse como menina. As duras experiências o fizeram se questionar sobre sua sexualidade. Ele foi diagnosticado com disforia de gênero.

“Lembrando que a intenção de trazermos essa assunto não é de forma nenhuma condenar ou atacar, pelo contrário. Ele (Walt Heyer) vai contar como encontrou o seu caminho de volta para a pessoa que ele nasceu. É o que queremos estender às pessoas que precisam de compreensão e ajuda para que superem aquilo que está dentro delas, causando uma tremenda confusão. E que, na maioria das vezes, não é um problema biológico, mas psicológico e até espiritual. Reforçamos aqui que nós respeitamos a todos e cremos que todas as pessoas têm o direito à verdade e, por isso, estamos trazendo estes assuntos”, disse o Bispo Renato.

Voto com Deus e mudança de vida

No decorrer do programa, os Bispos explicaram sobre o propósito do voto de Jacó em Betel. No mês de junho, em toda a Universal, todos aqueles que desejam ter uma aliança verdadeira com Deus poderão participar do propósito. E, nos próximos meses, os nomes dos dizimistas serão levados até Betel em um ato simbólico de fé, bem como fez Jacó. Clique aqui e saiba mais.

“Quase 20 anos depois que Jacó fez aquele voto em Betel, derramando azeite sobre a pedra, Deus não esqueceu das palavras dele, que é o ponto principal do voto, é o valor que Deus dá à palavra que a pessoa empenha para Ele”, pontuou o Bispo Renato. Ao que reiterou o Bispo Adilson: “A Palavra define o próprio Deus. Porque Deus não volta atrás na Sua Palavra. E quando a Bíblia nos leva a um voto é justamente porque Ele quer isso de nós. Deus quer se relacionar com pessoas que também tenham esse caráter, que velem e zelem pela própria palavra.”

Na ocasião, foi apresentado a história de vida da esteticista Luzenice Brito, de 39 anos, e como o voto foi, na verdade, uma oportunidade de mudança total de vida para ela, que empenhou a sua palavra e a cumpriu. Lú, como gosta de ser chamada, passou a viver uma vida miserável quando, grávida e enfrentando problemas familiares, foi morar na rua. Chegou a dormir em um cemitério, teve experiências com drogas e prostituição, passou muita fome e se alimentava de restos. Ademais, tentou tirar a própria vida.

Assista ao programa na íntegra e conheça mais detalhes sobre a história de Lú: