Era para ser apenas mais um dia de patrulhamento, mas foi muito mais que isso
O encontro com o pequeno Gabriel mudou a rotina de dois policiais militares
Quando um policial sai de sua casa para mais um dia de trabalho não imagina o que pode lhe acontecer, nem sequer se terá a oportunidade de voltar. A sua rotina de trabalho é imprevisível, pois, durante um patrulhamento nas ruas, ele pode se deparar com uma infinidade de situações, ocorrências das mais variadas, nas quais o perigo é iminente e a vida está permanentemente em risco.
Acostumados com a dureza e frieza das ruas, eles mantêm a postura firme, imponente, passam a imagem de durões, uma vez que o perigo da profissão não os permite dar atenção às emoções. As decisões são tomadas em frações de segundos, de forma racional, e, na maioria das vezes, com a arma em punho.
Mas isso não significa que eles não se sensibilizem quando se deparam com uma cena como a que os policiais militares Denilton Souza, de 28 anos, e Paulo Henrique Aires, de 27, presenciaram.
No dia 16 de janeiro, uma segunda-feira, por volta das 8 da manhã, os dois soldados faziam o patrulhamento de rotina pelas ruas da cidade de Rio Verde, no estado de Goiás, quando avistaram uma senhora e um garoto revirando o lixo como se estivessem à procura de algo. Ao se aproximarem para saber o que eles procuravam, foram surpreendidos pelo sorriso de alegria do garoto, que segurava nas mãos uma mochila rasgada e, antes mesmo que os policiais dissessem qualquer coisa, o menino falou: “Olha, agora eu tenho uma mochila para ir para a escola.”
O garoto era Gabriel Oliveira Barbosa, de apenas 6 anos de idade, e a senhora, a avó do menino, Zilda Silva. Ela contou aos policiais que o neto não tinha material escolar, apenas um apontador — e agora aquela mochila rasgada —, por isso estavam procurando mais algum material no lixo.
Muito sensibilizados com a história do pequeno Gabriel, eles deixaram o local com os olhos marejados, mas decididos a fazer algo a respeito.
Auxílio aos necessitados
Foram ao comércio local e houve uma grande mobilização por parte de policiais e comerciantes para doarem todo o material necessário ao menino.
Naquele mesmo dia os dois soldados foram à casa de Gabriel para lhe entregar tudo o que foi arrecadado, como cadernos, lápis, borracha, mochila e até tênis e chinelo.
“Quando a viatura parou na porta e os PMs desceram com as enormes sacolas cheias de material escolar, a avó ajoelhou e olhou para o céu agradecendo a Deus pela vida daqueles policiais. O menino então pulou nos braços de um deles e chorava muito, mas logo a alegria contagiou e ele transformou as suas lágrimas em sorrisos”, relatou o repórter policial Alison Maia, em uma rede social. A publicação viralizou, alcançando mais de 80 mil compartilhamentos.
O gesto de solidariedade desses policiais tipifica o trabalho que a Universal realiza, cujo objetivo é proporcionar aos “Gabriéis” deste mundo mais dignidade, respeito, amor, enfim, melhores condições de vida aos aflitos, seja por meio de ações sociais ou por meio do auxílio espiritual.
E a história de Gabriel é mais uma prova de que Deus está sempre atento para suprir as necessidades daqueles que, mesmo diante da escassez, permanecem vivendo com honestidade e integridade.
Deus conhece cada uma de nossas necessidades, como está escrito na Bíblia, no livro de Mateus, capítulo 6:
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” Mateus 6.26
“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” Mateus 6.30
“De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas.” Mateus 6:32
Compartilhe nas redes sociais>