Esaú era o cara, conhecido por todos como o futuro patriarca, herdeiro de tudo que Abraão e Isaque haviam “conquistado”. Pensa em um rapaz forte, corajoso e ousado.

Logo de cara, já foi se casando com duas mulheres do povo vizinho e quando teve fome, uma vez, não hesitou em vender sua primogenitura ao seu irmão gêmeo fracote, que ele nunca imaginou, um dia, virar seu inimigo número um.

E sabe por quê? Porque Esaú era imprevisível, se achava autossuficiente e isso foi a sua queda.

A partir do momento em que Esaú se achou capaz de dar continuidade ao que Deus havia dado aos seus antepassados, ele também passou a desprezar a Deus. As pessoas pensam que para desprezar a Deus precisam se tornar ateias ou satanistas, mas o fato é que a partir do momento em que elas vivem como se não precisassem Dele, elas estão fazendo exatamente isso.

Todo mundo precisa de Deus, até quem não acredita Nele, pois o ar que respiramos, o Sol que nos aquece, a chuva que nos refresca, e a natureza que tanto nos serve, tudo foi Deus, por Deus, e para Deus. Mas há quem pense que não precisa, como aquele filho que diz que não precisa do pai, mas mora na sua casa, come a sua comida, e vai para a escola que o pai paga.

Filho ingrato é o seu nome, assim como Esaú, que achava ser quem era por mera existência.

Jacó enganou Isaque, sim, mas, pelo menos, ele valorizou a bênção de Deus; contrário de Esaú que estava mesmo é querendo ser reconhecido diante de todos, e Deus não tinha nada a ver com isso.

Deus vê tudo, por isso Ele foi com Jacó e sempre será com quem O reconhece em primeiro lugar. E começamos a reconhecer Deus em nossas vidas quando nos vemos incapazes e O buscamos por isso.