Especialistas apontam exageros de comportamento no cenário pós-pandemia

A tendência é que as pessoas esqueçam as dificuldades que sofreram, diante das crises sanitária e econômica, e busquem pelo prazer imediato

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Muitas são as questões levantadas sobre como será a vida no cenário pós-pandemia. E diante dessa discussão, especialistas preveem grandes exageros no que diz respeito ao comportamento humano. A tendência é que as pessoas esqueçam as dificuldades que sofreram, diante das crises sanitária e econômica, e busquem pelo prazer imediato.

O sociólogo e epidemiologista norte-americano Nicholas Christakis, reconhecido como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista ‘Time’, aponta para uma era de libertinagem sexual, gastança desenfreada e eventos esportivos lotados após o controle do novo coronavírus.

Christakis publicou o livro ‘A Flecha de Apolo: o Impacto Profundo e Duradouro do Coronavírus na Maneira como Vivemos’ (ainda não traduzido para o português). Nele, analisa com base em pandemias passadas que, no mundo pós-pandêmico, “as pessoas buscarão interação incansavelmente”, como declarou em entrevista ao diário britânico ‘The Guardian’.

No Brasil, em entrevista ao R7, o doutor em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) Leonardo Goldberg disse que as previsões de Christakis podem se concretizar. Ele explicou que é comum que, quando o ser humano vive um período de exceção e de limitações impostas por uma iminência de morte, exista uma tendência posterior de compensação com intensidade.

Consumo e libertinagem

Por sua vez, Tulio Custódio, doutorando em sociologia pela USP e curador de conhecimento, explicou que o vírus não criou nada, apenas evidenciou estruturas que já estavam colocadas. Para ele, tanto a ideia do consumo desenfreado quanto a da libertinagem sexual já são duas realidades no atual contexto social.

Esse ponto também foi repercutido pelo Bispo Renato Cardoso ao comentar a notícia, durante recente transmissão do programa Inteligência e Fé’:

“O comportamento humano mostra que a pessoa quando fica restrita por um longo período e, depois, vem a liberdade, a pessoa se solta (…) a previsão dos especialistas é que quando superarmos essa pandemia, haverá um surgimento, um pico de promiscuidade e gastança. Se o mundo já está promíscuo do jeito que está, o que virá por aí? Essa é a pergunta! Os dias de Noé estão se repetindo, é o que nós estamos vendo”, comentou.

A autora e palestrante Patrícia Lages, em sua coluna no R7, pontuou que essa seria uma repetição de comportamentos observados em épocas semelhantes:

“É triste constatar que os discursos sobre consumo consciente, autorresponsabilidade, valorização pessoal e construção da autoestima não vão muito além de palavras, afinal, assim como no passado, ao primeiro sinal de liberdade a tendência é voltar a agir irracionalmente, como se estivéssemos em Sodoma e Gomorra. De que valerão os esforços pela preservação da vida e da economia se, na prática, as pessoas continuarão caminhando rumo à autodestruição”.

Sacrificar a carne

A bênção ou a maldição que vamos ter na vida é uma escolha que está em nossas mãos. Você vai se entregar à busca pelo prazer hedônico a qualquer custo, tanto no que se refere às questões afetivas e sexuais quanto aos gastos financeiros, ou vai sacrificar a sua carne, se afastando da mentira, da promiscuidade e do engano?

Em mensagem de fé, o Bispo Edir Macedo observou que “não adianta a pessoa que diz ser da Fé ir à Igreja, fazer suas orações, praticar o jejum, se ela não sacrifica a sua carne, as suas vontades e os seus desejos malignos”. De acordo com o Bispo, é o seu comportamento diário que vai mostrar se há temor ao Senhor ou não — e sacrificar a sua carne é o maior sacrifício.

“Porque quem O teme foge do mal, do pecado, não segue a própria vontade, mas anda de acordo com a Palavra dEle. O seu caráter, a sua maneira de agir e conduta estão alinhados com os pensamentos de Deus. A Bíblia diz: ‘o temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte’ (Provérbios 14.27). Quando a pessoa usa a Fé inteligente, opta por obedecer a Deus em tudo. Escolhe fugir de tudo o que a afasta dEle, não dá vazão às sugestões que vem do inferno”.

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Colaborador

Redação / Fotos: Getty Images