Estado Islâmico ameaça matar cristãos que vivem no Egito

Cerca de 300 deles já fugiram da Península do Sinai

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Em setembro de 2015, o Universal.org noticiou sobre o terror vivido por refugiados da Síria. Muitos deles, atualmente, vivem no continente europeu.

Grande parte desse cenário se deve à perseguição brutal que o grupo extremista Estado Islâmico impõe a todos os que não concordam com os seus ideais – incluindo os cristãos.

Segundo o relatório “Tendências Globais, realizado pela ACNUR, a agência da ONU para refugiados, em 2015 houve um total de 65,3 milhões de pessoas que precisaram deixar a terra de origem por causa de guerras e conflitos. Desse total, cerca de 4,9 milhões partiram da Síria – reduto do Estado Islâmico.

Apesar de já ter passado cerca de 1 ano desde esses eventos, o cenário não melhorou.

Entre os meses de fevereiro e março deste ano, aproximadamente 300 cristãos fugiram da Península do Sinai por causa de ataques e ameaças do Estado Islâmico, que ocupa também a região.

Horror e brutalidade

Até o momento, de acordo com informações da agência AFP e da RecordTV, sabe-se que esses cristãos foram abrigados por uma igreja, em Ismailya, no Egito, e estão sendo remanejados em alojamentos.

Os voluntários destacaram que as famílias estavam exaustas, precisando de roupas e alimentos. As pessoas estavam horrorizadas com a brutalidade dos terroristas e fugiram às pressas do Sinai.

No dia 20 de fevereiro último, o Estado Islâmico publicou um vídeo deixando clara a intenção de perseguir e matar os cristãos que habitam o Egito.

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Colaborador

Por Daniel Cruz / Foto: Reprodução RecordTV