Estamos diante de um caos planejado?
“Não consigo respirar.” Essas foram as últimas palavras de George Floyd, de 46 anos, um cidadão de Minnesota, nos Estados Unidos. No dia 25 de maio, ele, que era negro, foi morto, asfixiado, por um policial branco. O policial manteve o joelho no pescoço do homem, que estava indefeso, algemado e deitado no chão.
Derek Chauvin é o policial que assassinou George. George teria sido detido após apresentar uma nota falsa de US$ 20. O vídeo, que circulou o mundo, mostra o policial com o joelho no pescoço da vítima por quase nove minutos.
Chauvin foi acusado de assassinato em terceiro grau, que é quando não há intenção de matar. A pena para este tipo de crime é de até 25 anos. No entanto o procurador-geral de Minnesota entendeu que as acusações deveriam ser mais severas. Agora o policial deve responder por homicídio culposo, que somado às acusações já existentes, pode acarretar penas mais duras. Outros três policiais envolvidos foram detidos e devem responder por acusações por ajudar a favorecer o homicídio. Os quatro foram expulsos da corporação.
Onda de protestos
Desde então, inúmeros protestos foram registrados nos Estados Unidos. Grupos se reuniram para pedir o fim do racismo. Mais de 350 cidades registraram algum tipo de ato. Entre elas estão Nova York e Miami. Além dos Estados Unidos, o movimento chegou à França e ao Reino Unido, entre outros países, e vem se constituindo aqui no Brasil como pauta de esquerda.
As manifestações deram lugar a grupos extremistas que usam os movimentos para saquear e depredar estabelecimentos. Em meio a um dos protestos, um policial aposentado, de 77 anos, negro, foi morto a tiros em St. Louis, no Missouri, nos Estados Unidos. Ele foi assassinado depois de atender a um chamado vindo da loja de penhores para a qual prestava segurança.
Esses movimentos vêm sendo liderados pelos ditos “antifas”, uma abreviação para antifascistas: grupo de pessoas que se declaram a favor da democracia e que é bancado pela ala progressista. No mundo inteiro, os grupos vêm ganhando ainda mais força e notoriedade, mas será eles lutam mesmo por democracia e pela vida dos negros?
O grupo antifas surgiu em 1932, criado pelo Partido Comunista Alemão, para lutar contra a ascensão do nazismo. A ideia central, àquela época, era criar uma frente única, formada por partidos de esquerda, para ir à luta contra Hitler.
Um caos planejado?
As manifestações ditas contra o racismo que aconteceram nos últimos dia são, na verdade, uma tentativa de causar o caos por onde passam: um caos planejado.
Durante uma programação na rádio Jovem Pan, o economista liberal e comentarista político Rodrigo Constantino disse que esses manifestantes apenas têm se aproveitado do corpo de George Floyd: “a gente vai ver o que está por trás e não é o combate ao racismo. Eles usam o corpo, o defunto de George Floyd, como mascote e como pretexto para isso. O que nós vimos foi a congressista Alexandra Ocasio-Cortez, que é a nova face do Partido Democrata, anunciando que temos que ir à raiz do problema. E qual é a raiz do problema para ela? A falta de socialismo no país, ou seja, eles nem escondem mais a agenda”, disse.
A verdade é que a esquerda se apoderou dos movimentos coletivistas. Lutar pelas mulheres, pelos negros e por todos os que eles mesmos intitulam como “minorias” facilita um discurso populista barato.
Contudo qualquer indivíduo que se impõe ou que se posiciona de forma diferente é rechaçado. E não importa se é um negro falando sobre o movimento negro. Se tem pensamentos diferentes é considerado “traidor da sociedade”, como o próprio Karl Marx, pai do comunismo, pontua.