Estrela de cinema confessa que tem depressão e tendência ao suicídio
Cara Delevingne, que está em cartaz no filme “Esquadrão Suicida”, afirma sofrer desde os 15 anos com o problema
“Isso era horrível. Eu costumava olhar no espelho e odiar a pessoa que eu via. Meu Deus, nunca quis tanto estar fora do meu corpo. Eu ficava apenas me olhando e pensando: ‘Tão repugnante.’ Eu ainda me sinto assim, mas isso agora é parte de mim e eu aceito.”
Quem lê uma declaração tão forte quanto essa não imagina que veio de uma das mulheres consideradas mais bonitas na atualidade, a mundialmente famosa Cara Delevingne, de 23 anos. Além de ser modelo oficial de marcas muito respeitadas no mundo, ela também já estrelou os filmes infantojuvenis “Pan” e “Cidades de Papel”, e atualmente está em cartaz em “Esquadrão Suicida” (Imagem abaixo), uma das franquias mais rentáveis da história.
Todo o sucesso na carreira, entretanto, não impede que Cara sofra de depressão e apresente tendências suicidas. Ao contrário: de acordo com entrevista que concedeu à revista Esquire, ela utiliza o trabalho como “válvula de escape”, mas admite que isso apenas piora a situação, enfrentada por ela desde os 15 anos de idade:
“Modelar não é algo que eu amo. Eu apenas não me sinto tão bonita. E então, quando faço todas essas poses, isso faz com que me sinta tão estúpida. Eu me sinto como uma idiota.”
Atualmente, Cara trabalha 7 dias por semana “para não ter tempo de ficar triste”. Isso afeta a sua saúde, a estressa e, quando está estressada, ela arranha as próprias pernas, até sangrar.
No passado, ela conta que pensava: “Ok, se eu conseguir um trabalho como modelo serei feliz.” Mera ilusão. “Eu arrumei um trabalho como modelo e ainda não estava feliz.” O mesmo aconteceu ao se tornar atriz.
“É uma busca constante por felicidade fora de você mesma, o que não funciona. Toda a minha felicidade estava baseada em quanto eu estava trabalhando, e esse é um espaço vazio para estar, porque a depressão realmente não tem nada a ver com isso.”
Com o que a depressão tem a ver
A depressão é uma das doenças mais perigosas do mundo atual. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 121 milhões de pessoas sofrem com ela no planeta, sendo que 15% dos depressivos cometem suicídio.
Esse é um problema que não distingue cor, credo ou classe social. Cada pessoa desenvolve a doença por um motivo diferente.
Em seu blog pessoal, o bispo Edir Macedo explica que, do ponto de vista espiritual, a depressão nada mais é do que um estado permanente de dúvida. No caso de Cara, essa dúvida é a respeito de ela ser merecedora de todos os benefícios que possui. Ela afirma:
“Eu percebi o quão privilegiada era, mas tudo o que eu queria era morrer. Eu me sentia agradecida pelos privilégios e me odiava por querer morrer, e isso era um ciclo. Eu não queria mais existir. Eu queria que cada molécula do meu corpo se desintegrasse. Eu queria morrer.”
Para resolver a situação, Cara tomou remédios, mas isso apenas a transformou em uma máquina sem vontades ou pensamentos próprios. Ela se viciou nessas drogas e perdeu 2 anos de sua vida, até conseguir parar de tomá-las.
“Sou leigo em medicina convencional, mas entendo um pouco da espiritual. Depressão é problema estritamente espiritual. Que droga medicinal é capaz de curar uma enfermidade espiritual?” – contesta o bispo Macedo.
Cura
O bispo afirma que se o problema é de origem espiritual, sua solução também é espiritual. Para encontrá-la é necessário entender a raiz desse mal e superá-la. Cara sabe que o seu problema vem da relação turbulenta com a mãe, que era viciada em heroína, mas ainda não descobriu como lidar com o trauma.
Para ajudar mulheres nessa situação, o grupo Godlywood desenvolveu o Curso da Cura Interior. Nele, cada mulher tem aulas semanais, por 3 meses, e cada uma dessas aulas aborda um tema. Dessa maneira é possível encontrar e vencer a raiz dos problemas que impedem a felicidade.
“O Curso da Cura Interior é composto por 12 sessões, cada uma adequada para ajudar as mulheres a superarem pensamentos e comportamentos negativos em suas vidas”, explica Evelyn Higginbotham, criadora do curso. “A perspectiva é que a maior parte das escolhas prejudiciais que as mulheres fazem são em virtude de não poderem ter lidado corretamente com dores emocionais ou traumas, perdas ou abuso em seu passado. Uma vez que a mulher entende como se livrar de memórias dolorosas e valorizar a si mesma enquanto uma pessoa de grande potencial, ela pode progredir para fazer as mudanças necessárias para se tornar uma mulher melhor, e um membro produtivo em sua família e comunidade.”
O próximo curso terá início no dia 4 de outubro, e todas as mulheres estão convidadas para participar. Clique aqui e saiba como fazer a sua inscrição.