Na reunião de obreiros do último sábado (13), no Templo de Salomão, o Bispo Júlio Freitas ensinou sobre a importância da Espada do Espírito, que pode ser usada tanto para defesa como para o ataque.

De acordo com o bispo Júlio Freitas, todo aquele que se prontifica a servir a Deus, seguir o Senhor Jesus e praticar os seus ensinamentos, tem que estar conscientes de que o diabo armará ciladas para fazê-lo cair em tentação, perder a fé e a Salvação.

Por isso, colocar toda a armadura de Deus não é uma opção, mas uma necessidade para que possamos permanecer firmes.

“E a última peça dessa armadura é a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus.  Se o Espírito da Palavra de Deus produz fé, coragem, blinda a nossa mente, o nosso coração, a nossa alma e o nosso espírito, para não nos deixarmos influenciar pelo mundo, pelos problemas, pelas pessoas, pelas coisas que vivenciamos, do outro lado, o espírito da palavra do diabo produz o medo, a insegurança, a indefinição, a fraqueza”, alerta.

A função da Espada do Espírito

A Espada do Espírito, portanto, é para defender a nossa fé. “Ela é a única peça de toda armadura que pode ser usada para defesa e para o ataque”, observa o Bispo.

Ele destaca que não foi por acaso que o Senhor Jesus disse que veio trazer a espada (Mateus 10:34). O Bispo Júlio explica que essa espada é o Espírito da Palavra que causa separação entre a carne e o espírito, entre a emoção e a razão, a religiosidade e a fé, a morte e a vida, a desobediência e a obediência, a acomodação e o sacrifício, entre a pessoa desistir e perseverar até o fim.

Normalmente, a pessoa pensa que a Espada do Espírito é apenas para se defender e atacar o diabo. Mas a verdade é que devemos usá-la primeiramente e principalmente para cortar tudo aquilo que tenta nos derrubar, nos enfraquecer. Do contrário, cedo ou tarde seremos abatidos.

“E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno”. Mateus 5:30

Segundo o Bispo Júlio, muitos usaram a espada apenas para alcançar a resolução dos problemas e realização dos sonhos. E por algum tempo até conseguiram permanecer vivos, mas depois foram abatidos.  Porque não quiseram cortar, ou seja, abrir mão daquilo que colocavam em risco a sua comunhão com Deus.

Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4.12

A Espada precisa estar desembainhada

“Veja que essa palavra revela quem realmente nós somos. Porque a espada é de grande importância para o soldado, mas se ela está embainhada qual benefício trará para o soldado, por mais afiada que ela seja? ”, observa o Bispo.

Ele cita como exemplo aquelas pessoas que conhecem a Bíblia, ocupam uma posição na igreja, mas não praticam os ensinamentos e as orientações recebidas. Ou seja, tem a Espada, mas ela está embainhada.

Por fim, o Bispo Júlio conclui que muitos foram abatidos no campo de batalha, porque esconderam em seu íntimo intenções malignas. Nutriam dentro de si uma vaidade, achando-se melhores. Muitos priorizaram coisas e pessoas, no lugar da Salvação. No início a espada estava sempre empunhada, mas com o passar do tempo, quiseram desfrutar das conquistas, das bênçãos, da posição, usufruir um pouco da vida.  Então deram férias para a fé e embainharam a sua espada.

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