Etiópia e Eritreia escalam para uma possível guerra

Os conflitos estão crescendo ao redor do mundo. Saiba mais

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Algumas guerras ao redor do mundo ganham mais atenção dos noticiários por envolverem potências mundiais, como a questão entre a Rússia e a Ucrânia. Mas há pequenos conflitos que são pouco notados, porém, obviamente, problemáticos para as regiões onde ocorrem. É o caso dos constantes desentendimentos entre a Etiópia e a Eritreia.

Etiópia e a Eritreia escalam tensões:

  • É possível que a Etiópia e a Eritreia entrem em uma guerra armada. Os dois países estão localizados no nordeste da África. E a rivalidade é antiga. A Eritreia conseguiu sua independência da Etiópia em 1993.
  • A região está intimamente ligada com a economia global. Só para ilustrar, a Etiópia faz parte do BRICS (bloco comercial inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Mas, em novembro do ano passado, a Etiópia já se desentendia, igualmente, com o Egito, outro país membro do BRICS. O motivo era a busca por saída para o mar.
  • Agora, a escalada parece ter se virado para a Eritreia, com trocas de ameaças.
  • Os dois países também estão próximos do Iêmen e do Estreito do Mar Vermelho, importantes para a rota comercial marítima. Inclusive, foi ali que os EUA lançaram o maior ataque contra os Houthis, recentemente, no dia 17 de abril deste ano.
  • Entre 2020 e 2022, a região do Tigray, ao norte da Etiópia, tinha imergido em uma guerra civil. O conflito ocorreu entre a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF) e o governo central da Etiópia. Por fim, o grupo que governa Tigray, atualmente, é apoiado pelo governo da Etiópia. Porém, uma facção que se opõe ao controle atual é acusada de buscar auxílio da Eritreia, o que gerou a tensão entre os dois países.
  • Posteriormente, a Eritreia se organizou para uma possível guerra. E, além disso, a Etiópia posicionou um grupo de soldados na fronteira.
  • O atual cenário só piora a situação de insegurança humanitária das populações que sofrem com a instabilidade e dos grupos locais perseguidos, como os cristãos.

Disputa entre países:

  • Se formos avaliar a geopolítica global, veremos que o mundo está em um processo de transição.
  • A hegemonia dos Estados Unidos, por exemplo, praticamente estável nas últimas décadas, agora, tem sido enfraquecida por crises internas e externas.
  • Na outra ponta, países buscam trazer para a mesa suas demandas, aproveitando o cenário volátil ao redor do mundo.
  • Um cenário propício para uma mudança de lideranças internacionais.

Não é só sobre geopolítica, é também espiritual:

  • Igualmente, vale lembrar que a Bíblia nos antecipa como será o fim da história da humanidade neste planeta.
  • No livro bíblico de Apocalipse, é traçado um paralelo entre a Babilônia e a Igreja de Cristo. São dois grupos completamente distintos que simbolizam o quadro espiritual em que vivemos.
  • De um lado, há a “Babilônia”, uma referência à rebelião contra Deus na Torre de Babel (Gênesis 11:1-9) e ao povo que levou Jerusalém cativa. Do outro, há a Noiva do Cordeiro, ou seja, aqueles que se separaram para Jesus Cristo.
  • Conforme o fim se aproxima, a separação entre os dois grupos é cada vez mais evidente. E ela embarca desde os governos até as vidas dos cidadãos comuns.
  • No livro “A Terra vai pegar fogo“, o Bispo Renato Cardoso esclarece este alerta bíblico da seguinte maneira: “O espírito babilônico é o espírito de rebelião contra Deus e tudo e todos que se referem a Ele — sempre de forma muito mascarada. Lembre-se de que a Babilônia é apenas a MÃE das prostituições e abominações da Terra. Ela tem muitos filhos… Pessoas que seguem o mesmo espírito de rebelião e lutam contra os que são de Deus. No final dos tempos, a Babilônia se manifestará com força total, aliada e dirigida pelo Anticristo, para fazer guerra contra o Próprio Deus e Seu povo. Mas o seu destino não será diferente. Os reis da Terra que se aliarem a ela, mais tarde, se voltarão contra ela, e o seu sistema implodirá”.
  • Portanto, todo ser humano, ao longo de sua vida neste mundo, precisa decidir em qual grupo ficará: com a Babilônia ou com a Noiva do Cordeiro. Por isso, procure se aproximar de Deus e busque saber o que Ele deseja ensinar para a humanidade.

O sinais estão aí:

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Colaborador

Da Redação / Foto: iStock