“Eu chorava muito e só pensava em morrer”
Conheça o passado de Thays da Silva e saiba como ela mudou sua vida
A auxiliar de departamento pessoal Thays da Silva, de 27 anos, tem muita história para contar. Ela afirma que na infância tinha complexo de inferioridade e que os problemas aumentaram na pré-adolescência, época de muita rebeldia. Aos 12 anos, Thays já se sentia adulta e queria frequentar festas. Contudo a mãe a impedia e, por isso, as discussões entre elas eram constantes. Precocemente, Thays se envolveu em um relacionamento que só lhe trouxe problemas. “Quando minha mãe saía para trabalhar, eu corria para a rua. Então, conheci um rapaz que pediu para ficar comigo. Eu logo aceitei, pois queria ser como as outras garotas”, relata.
Ela assumiu o namoro com o rapaz, que era usuário de drogas e assaltante de veículos, mesmo contra a vontade dos pais, porque considerava que ele a tratava bem e dizia que a amava. Por não aceitar a interferência dos pais no namoro, ela foi morar com o namorado.
“Depois de alguns meses, passamos a brigar muito. Ele me agredia quando chegava em casa drogado e descontrolado e eu ficava dias sem aparecer na casa da minha mãe porque ele me deixava com marcas da agresssão. Cansada de apanhar, eu terminava com ele, mas voltava depois porque acreditava nas promessas dele de mudança. Só que tudo se repetia”, declara.
Certa vez, ao defender o agressor das acusações da mãe, Thays chegou a ameaçar os pais com uma faca. Aos 15 anos, ela colocou um ponto final no relacionamento. “Minha mãe me mandou para outra cidade e me envolvi com outro rapaz. Me machuquei muito, voltei para a casa dela e prometi a mim mesma que não faria tudo aquilo de novo, mas eu tinha um vazio tão grande que precisava da companhia de alguém. Novamente me envolvi com outra pessoa e em menos de dois meses de namoro engravidei”, conta.
Com cinco meses de gestação, Thays sofreu um aborto espontâneo. Sem o apoio do namorado, passou a se sentir muito mal. Então, ela começou a frequentar bailes funk, a consumir drogas e a se prostituir. “Eu praticava orgias, queria chamar atenção com piercings e tatuagens e me submetia ao ridículo só para ser notada. Apesar de ir a festas e ter alguém ao meu lado, eu era infeliz. Quando eu ficava sozinha, eu chorava muito e só pensava em morrer. Achava que minha vida não tinha jeito. Cheguei a frequentar uma casa de encostos, mas o vazio e a tristeza aumentaram. Perdi minha paz, via vultos e ouvia vozes”, revela.
Uma nova história
Assistindo uma programação da Universal, Thays sentiu o desejo de visitar o Templo de Salomão, em São Paulo. “Eu não suportava a Universal, porém não sabia que o Templo de Salomão pertencia à Universal, então, fui a uma reunião de
sexta-feira. No primeiro dia já dormi em paz. Frequentando as reuniões, tive meu interior transformado, me libertei das drogas, dos complexos e da tristeza”, destaca.