“Eu era chata, impulsiva e imatura”

A vivência em um lar desestruturado influenciou as atitudes de Tânia Guedes em seu casamento. Ela, porém, passou por uma mudança significativa ao aplicar as lições que aprendeu na Terapia do Amor

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A operadora de caixa Tânia Cristina Alves Guedes, de 40 anos, conta que suas vivências na infância fizeram com que ela tivesse uma visão distorcida dos relacionamentos. Nascida em uma família humilde e criada pelos avós, o ambiente familiar em que ela viveu era tumultuado e as agressões e a falta de diálogo eram comuns. “Meu avô bebia muito e eu cresci com o pensamento de que tudo era decidido com brigas e gritos”, relata.

GRAVIDEZ PRECOCE
Ela explica que, em sua casa, temas importantes para a formação de um ser humano, como as mudanças que ocorrem no corpo durante a adolescência, não eram discutidos. Sem a orientação necessária, ela dependia do que aprendia fora de casa.

Aos 16 anos, ela começou a namorar um rapaz sete anos mais velho do que ela e ficou grávida. “Minha avó insistiu para que eu me casasse com ele antes que a barriga ficasse evidente, o que evitaria que as fofocas manchassem ainda mais a reputação da nossa família.” Ela, então, se uniu ao pintor Geraldo Wilson Guedes Oliveira, hoje com 47 anos.

Recursos limitados
No início do relacionamento, o casal precisou morar na casa da mãe de Geraldo por causa da falta de recursos. Além das dificuldades financeiras, Tânia relata que sua personalidade gerava outros desafios na vida a dois. “Eu não sabia conversar. Eu era chata, impulsiva e imatura. Eu não respeitava o meu marido nem aceitava que ele me guiasse. Eu achava que deveria impor a minha vontade”, diz.

As restrições econômicas geravam tensões no casamento. Embora nunca tenham passado fome, Tânia lembra que eles não conseguiam comprar todos os itens básicos para promover os cuidados com o filho.

A situação se agravou quando Tânia e Geraldo passaram a ter brigas constantes e ela acrescenta que também enfrentou momentos sombrios. “Antes de descobrir a fé, eu cometi alguns erros em meu relacionamento. Em um momento de desespero, recorri a medidas extremas em uma tentativa desastrosa de acabar com a minha vida.”

Tempos depois, o casal teve uma filha, mas o casamento continuava com problemas. “Os anos passaram e a vida a dois só piorava, o que resultou em uma separação de uma semana, quando eu já cuidava dos meus dois filhos. Isso tornou todo o processo ainda mais desafiador”, afirma Tânia.

Convite transformador

A vida de Tânia começou a mudar quando seu filho encontrou refúgio na Igreja Universal ao ser convidado a participar da Força Jovem Universal. Apesar dos preconceitos iniciais, Tânia e seu marido decidiram dar uma chance à fé e, aos poucos, encontraram apoio espiritual. Com a participação nas campanhas da Igreja, eles perceberam a necessidade de focar na vida amorosa para que as outras áreas também se tornassem prósperas.

Prioridade ao Altar
Depois que aplicaram as lições que aprenderam nas reuniões da Terapia do Amor e superaram seus problemas, eles renovaram os votos matrimoniais em uma cerimônia realizada na Universal em 15 de setembro de 2016. “O Altar atendeu a todas as nossas necessidades e nos capacitou a alcançar sonhos que jamais imaginamos que fossem possíveis. Ao priorizarmos o Altar, Deus nunca deixa de nos priorizar”, conclui Geraldo.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: MÍDIA CURVELO/MG