“Eu escondia as minhas mãos o tempo todo”
Diagnosticada com alergia incurável nas mãos, a esteticista Tatiana Bahia recorreu ao único recurso que poderia reverter aquela situação
Mesmo com o desenvolvimento e modernização de tantos equipamentos que tornam o trabalho mais rápido e eficiente, as mãos seguem sendo o principal instrumento de trabalho da maioria das pessoas. Quando há algum problema com elas, qualquer atividade se torna difícil de executar.
Foi o caso da esteticista Tatiana Regina Bahia, de 37 anos. Ela conta que nunca teve nenhuma reação alérgica a produtos de beleza ou limpeza doméstica no seu dia a dia. Até que começou a trabalhar na área de estética e seu contato com cosméticos, naturalmente, se intensificou. De início, ela sentia uma coceira leve nas mãos, o que considerou normal. A irritação, porém, foi piorando e a levou a ter uma forte coceira nas mãos quase o dia inteiro.
“Minhas mãos coçavam o tempo todo e, aos poucos, elas começaram a ficar cortadas e a sangrar. Quando me dei conta, elas já estavam em carne viva.”
Assustada, Tatiana marcou uma consulta com um dermatologista. Ele prescreveu apenas um antialérgico e um creme para as mãos. Isso lhe trouxe certo alívio, apesar de a coceira continuar. Ela decidiu marcar consulta com outra dermatologista que, desta vez, pediu um teste de alergia de contato. O exame teve o seguinte procedimento: foram coladas nas costas de Tatiana fitas adesivas com uma pequena quantidade de substâncias que poderiam estar causando a alergia. Essas fitas deveriam permanecer nos locais por 48 horas para observar se surgiria algum tipo de reação.
Logo ao sair do consultório, a esteticista conta que suas costas coçavam muito, mas ela teve que suportar a dor para respeitar os dois dias de observação. Quando completou o prazo e ela retornou à clínica para retirar as fitas de teste, a enfermeira se assustou com o que viu. “A enfermeira falou que realizava aquele tipo de exame há muitos anos e nunca tinha visto as costas de ninguém daquele jeito. Parecia que eu tinha alergia a tudo”, conta. O espanto foi compartilhado também pela médica ao receber o resultado do exame. Sem saber o que fazer, ela encaminhou Tatiana para um alergologista, especialista em alergias.
Diagnóstico sem cura
Ao ler o laudo, Tatiana diz que a médica ficou sem entender como uma pessoa podia ter tanta alergia. Com o diagnóstico de dermatite de contato alérgica, a médica alegou que não tinha o que fazer para curá-la e que os efeitos só poderiam ser amenizados,. “Ela disse que eu não poderia usar nenhum creme com essência, mas como eu faria isso? Sendo esteticista, eu precisava de cremes para fazer os procedimentos nas clientes. A médica me orientou a usar luvas, mas eu também tinha alergia a elas. Eu não podia nem ter contato com produtos de limpeza, descascar laranja, alho, cebola, etc. Alguém tinha que fazer isso por mim”.
Ela teve de lidar por dois anos com o problema e com todas as limitações que ele gerava para cuidar de si mesma, da família e da profissão, além dos custos com consultas, exames, medicamentos e produtos específicos para a doença.
Contudo nem esses produtos especiais faziam efeito por muito tempo. Logo eles também davam alergia. “Tinha época em que eu até mordia minha mão de tanta dor. Não era uma coceirinha. Além de coçar, doía e sangrava.
Minha mão vivia com sangue”, relata. “Quando eu ia à Igreja nem podia bater palmas na hora do louvor, porque parecia que rasgava. A pele afinou de tal modo que parecia papel. Foi um período muito difícil. Como esteticista, tenho que sempre estar arrumada para atender os clientes, mas eu não podia nem sequer fazer a unha. Era muito vergonhoso. Eu escondia as minhas mãos o tempo todo. Quem as via sentia nojo ou dó”.
A fé despertada
Tatiana questionava a Deus o motivo de estar passando por aquilo. Até que ela se deu conta de que já tinha recorrido aos recursos médicos, mas o principal recurso ela estava negligenciando: “foi então que eu despertei a minha fé. Eu estava há tantos anos na igreja e não estava fazendo nenhum propósito. Só Deus poderia me curar. Fiz as correntes de cura, usava a gota do milagre tanto para beber como para lavar as mãos. À medida que fui perseverando nas correntes, Deus foi me libertando. Hoje não tenho mais nada. Minhas mãos são lisas, firmes e não coçam. Posso pegar produtos de limpeza, colocar luvas, descascar laranja, cebola, alho, lavar meu cabelo e bater palmas. Posso fazer tudo. Eu estou curada!”
Recorra a Deus
A Bíblia está repleta de milagres extraordinários em favor daqueles que fizeram uso da fé. O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70 no Templo de Salomão, em São Paulo, diz que Deus tem poder para mudar qualquer situação: “o grande problema é que as pessoas se entregam diante da luta e, por isso, Deus não pode entregar a elas a vitória”. Em vez de lutarem contra o problema, se entregam a ele. “Esta situação que você está vivendo pode mudar. Basta que você creia e não duvide.”
Se você está enfrentando uma doença, participe, nesta terça-feira, da Corrente da Cura em uma Universal, onde muitos milagres têm acontecido. No Templo de Salomão, em São Paulo, as reuniões acontecem às 10h, 15h e 20h. Para outras localidades, clique aqui e encontre um endereço mais perto de você.