“Eu estava com câncer na tireoide”
Ana Carolina Lima Pereira enfrentou, simultaneamente, um câncer na tireoide e a depressão. Conheça a história de superação desta técnica de enfermagem
A técnica de enfermagem piauiense Ana Carolina Lima Pereira, de 33 anos, se afastou da presença de Deus aos 15 anos. Voltou à Universal, mas, aos 25 anos, se afastou de novo. Aos 29 anos, ela começou a sentir um cansaço físico bastante incômodo. “Eu era muito ativa e de repente comecei a perder o ritmo. Pensava que fosse normal, pelo avanço da idade, mas depois percebi que não era. Além do cansaço, comecei a perder o apetite. Procurei saber o que era. Os exames não mostravam nada demais e os profissionais que procurei alegavam o mesmo. Sabia que havia algo errado. Busquei outra especialista e ela me encaminhou para um hospital de referência.”
Ao todo, foram seis meses de investigação até que ela soubesse de fato o que estava acontecendo. Um exame de punção aspirativa (com agulha fina) diagnosticou qual era o problema. “Eu estava com câncer na tireoide. Ninguém encontrava o tumor, pois ele estava escondido. Quando contei para o meu noivo na época, ele me deixou. Então, veio a depressão”, detalha.
OUTRA NOTÍCIA
A depressão implicou em terapia e uso de antidepressivos. Quanto ao tumor, a indicação foi fazer uma cirurgia parcial. Depois da cirurgia, tudo indicava que Carolina estivesse curada. “Viajei para São Paulo e durante a viagem passei muito mal. Ao procurar ajuda médica, fui informada que, pelo histórico, era provável que o câncer tivesse voltado. Passei 90 dias em São Paulo sangrando e não tinha remédio que fizesse o sangramento parar nem mesmo os anticoagulantes. Ao voltar para Teresina, capital de Piauí, fiquei 33 dias internada”, relata.
Depois de seis meses da primeira cirurgia, o tumor tinha mesmo voltado. O quadro era extremamente delicado, pois os exames estavam alterados e Carolina mal se alimentava. Por causa desses fatores, uma segunda cirurgia seria arriscada, já que ela não tinha condições físicas nem emocionais. “Pensava todo dia que poderia amanhecer morta e que não tinha mais o que fazer”, relembra.
O câncer e a depressão a levaram para o fundo do poço. “Pensei em suicídio. A ciência dizia que não existia cura para o meu caso, que a depressão era uma doença crônica e que minha expectativa de vida era de cinco anos e ela que poderia se prolongar por mais cinco. Para mim, era tanto fez como tanto faz. Eu já não me importava. Para mim não tinha mais sentido viver.”
O período de internação se tornou difícil porque ela ficou sozinha durante todo o tempo. “Depois entendi que Deus me queira lá só, porque, nesse tempo, Ele pôde falar comigo. A única visita que recebi foi do Grupo da Saúde. E ela meu reavivou.”
A partir daí, ela começou a pensar diferente. “Parecia que tinha virado uma chave. Meus pensamentos estavam diferentes. Eu queria viver e já tinha certeza que sairia dali, algo que antes não pensava que poderia acontecer.”
TUDO PARA DUVIDAR
Ela prosseguiu com os medicamentos para a depressão e, após a nova cirurgia, sabia que poderia ficar dependente da medicação para o resto da vida. “Os médicos não sabiam mais o que fazer, pois já tinham feito de tudo para equilibrar os exames e os hormônios e nada resolvia. Eles diziam que havia chances de o tumor voltar ainda mais agressivo. Uma especialista chegou a mencionar que estávamos ‘enxugando gelo’, uma vez que todo o tratamento era um paliativo. Eu não conseguia mais trabalhar”, diz.
Cura
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