“Eu me odiava e tinha muitos complexos”
A ansiedade fez com que Emillyn Lucena vivesse relacionamentos problemáticos e desenvolvesse depressão na adolescência. Tudo mudou quando ela deu uma chance para que Deus mudasse sua história
Durante anos, a auxiliar administrativa Emillyn Lucena Ferro, de 21 anos, carregou traumas provocados por problemas que viu ocorrer com seus pais. Ela conta que presenciou várias brigas dentro de casa e, depois do divórcio deles, se tornou uma adolescente ansiosa e carente. “Eu procurei preencher a ausência dos meus pais e comecei a namorar aos 11 anos”, diz.
Dentre vários relacionamentos, um foi abusivo e, por causa dele, ela desenvolveu depressão por volta dos 14 anos. “Passei por um período em que não queria sair da cama. Eu me odiava e tinha muitos complexos. Eu pensava que viveria daquele jeito para sempre”, afirma.
DIFAMADA PELO EX
Emillyn afirma que as tentativas de vencer suas crises de ansiedade eram malsucedidas e isso aumentava sua sensação de vazio. Tudo piorou depois do término do relacionamento: “o rapaz passou a me difamar para as pessoas e, na tentativa de provar para mim mesma que tudo aquilo era mentira, passei a buscar palavras positivas e elogios de outras pessoas”, conta.
RASTEJANDO POR ATENÇÃO
À procura de aprovação, ela explica que passou a se envolver com qualquer pessoa, pois seu objetivo era se sentir desejada e querida por terceiros. “Era como se eu tivesse chegado ao fundo do poço e ficasse rastejando, sem entender onde eu estava e para onde tinha que ir, até porque eu não me considerava capaz de conquistar nada”, diz. Ela também tentava aliviar seu sofrimento com festas e consumo de álcool, mas nada disso lhe trazia o resultado desejado.
CAMINHO DA FELICIDADE
Em 2020, Emillyn, que já frequentava a Universal, decidiu levar a fé a sério. Isso ocorreu depois que ela constatou que não conhecia a Deus, embora já tivesse ouvido falar dEle. “Percebi que eu tinha dado chance para todo mundo de me fazer feliz, menos para Ele. Então reconheci o meu erro, me arrependi e escolhi mudar”, enfatiza.
Com essa decisão, ela encontrou o caminho que precisava para ser feliz: o Espírito Santo. “Hoje tudo é diferente. Não sinto mais ‘um buraco no peito’, tenho alegria e paz até em situações difíceis. Superei os traumas e tenho consciência do meu valor”, conclui.