“Eu não conseguia mais manter o controle da minha vida”
Cíntia carregava muitos medos, era depressiva e desejava a própria morte. Veja como ela superou tudo isso por meio da fé inteligente
Existem muitos medos que atrapalham a vida de uma pessoa. Um deles é o medo de sair de casa, que pode impedi-la de trabalhar, ir ao mercado e fazer as coisas mais simples do cotidiano.
Esse problema fazia parte da rotina de Cíntia Tatiane Paulino, de 46 anos. Ela conta que era uma pessoa “muito desequilibrada” em todos os aspectos de sua vida: “eu tinha medo de sair na rua. Quando eu precisava sair, ia de cabeça baixa e voltava sempre pela mesma calçada, eu não atravessava, pois tinha medo de acontecer algum acidente”, lembra.
Além disso, ela explica que tinha insônia e, quando se deitava para dormir, sempre tinha pensamentos ruins e pesadelos. Por isso, acabava passando a maior parte da madrugada acordada. “Eu sentia muitas dores de cabeça, ouvia vozes, chorava muito, aparentemente sem motivos. Não entendia por que eu estava passando por todos aqueles problemas.”
Cíntia relaciona suas dificuldades à infância: “eu praticamente nasci em um centro espírita e acredito que isso tenha feito com que eu passasse por todos esses problemas”. Ela relata que cresceu em uma família envolvida com bebidas, drogas e outros vícios. Segundo ela, havia muitas brigas e agressões em sua casa.
Em meio a tanta dor e sofrimento, Cíntia diz que foi convidada por sua vizinha para ir a uma igreja. Ela aceitou o convite e passou a frequentar aquela denominação, mas não conseguiu se adaptar ao local. Na mesma época, Cíntia descobriu que seu marido tinha uma amante e isso a deixou ainda mais depressiva, irritada e com medo de se relacionar com outras pessoas. “Estava literalmente perturbada, eu não conseguia mais manter o controle da minha vida e desejava me matar, porque não encontrava solução para meus problemas.”
Quando parecia estar sem saída, Cíntia foi convidada para conhecer a Igreja Universal. Ela começou a frequentar as reuniões de sexta-feira e iniciou seu processo de libertação. Ela detalha que sua conversão foi muito longa e difícil, pois ela agia pela emoção. “Eu manifestava com espíritos na igreja, em casa, no carro, e quase matei meu marido na rodovia Anchieta”, relata Cíntia.
Em uma dessas ocasiões, o marido dela, Raphael Marini, ligou para o pastor da Universal, que fez uma oração por telefone e a instruiu a buscar o Espírito Santo. Cíntia revela que passava mal quando chegava à igreja e não conseguia assistir aos cultos com atenção. Apesar disso, ela não desistiu de buscar uma mudança de vida. O pastor a ensinou a orar, a fazer jejum e a ter um relacionamento com Deus.
Seu processo de libertação levou nove meses. Depois disso, ela resolveu se batizar nas águas e entregar sua vida ao Senhor Jesus, mas não foi fácil. Aos poucos, Cíntia conta que aprendeu a usar a fé inteligente e entregou seu orgulho, seus medos, suas inseguranças e suas ansiedades a Jesus.
Depois de fazer um sacrifício no Altar e colocar em prática o que o homem de Deus ensinava, ela percebeu outras transformações. “Com o passar do tempo, eu não ouvia mais vozes nem sentia medo. Eu saía de casa tranquilamente e dormia a noite toda sem acordar uma única vez. Eu encontrei a paz”, revela Cíntia, que foi batizada com o Espírito Santo. Hoje a família dela está restaurada e seus familiares criaram o hábito de ir à Igreja juntos: “tenho uma vida diferente e nunca mais quero viver sem o Senhor Jesus. Ele é tudo para mim”, finaliza.