“Eu não sabia que estava grávida”, diz mulher que jogou filho pela janela
Entenda as consequências do sexo sem compromisso e por que é importante se guardar sexualmente para o matrimônio
Bruna Caroline Barbosa responderá na Justiça por ter jogado o próprio filho, recém-nascido, pela janela do 5º andar do prédio em que mora, em Goiânia, capital de Goiás, no último dia 9 de abril.
A jovem, que é estudante e tem 23 anos de idade, afirmou que arremessou o filho pela janela em um momento de desespero, pois não sabia que estava grávida e, quando o parto aconteceu, teve medo de seus pais.
Em entrevista à Record TV, ela relatou: “Fiquei muito assustada. A minha reação foi espontânea: ‘O que vou fazer? A minha vida acabou.’ Só pensei nisso: jogar a criança.”
Bruna explicou que o corpo dela não mostrou sinais de gravidez e, por isso, ela se assustou: “Estava grávida e não estava nem sabendo.”
O caso foi descoberto após vizinhos notarem a presença de urubus na marquise do prédio, onde o corpo da criança ficou caído. A Justiça investigará se aconteceu um aborto espontâneo, se o bebê nasceu morto ou se ele nasceu vivo e a mãe cometeu o homicídio. Por enquanto, ela aguarda em liberdade.
De onde vêm os bebês
Bruna não planejava a gravidez, mas sabia como os bebês são feitos, e não foi precavida em relação a isso. Como ela, inúmeras mulheres assumem o risco de engravidar antes de estarem preparadas para isso, muitas vezes por conta da banalização do sexo.
“O sexo hoje é o papel de parede da nossa sociedade. Está lá, decorando tudo ao nosso redor. Na moda. Na tevê. Nas publicidades. Nas revistas. Nas músicas. Nos videogames. Nas escolas. Nos cinemas. Nas prateleiras de best-sellers nas livrarias. Nas rodas de amigos e amigas. E, oh meu Deus, na internet”, afirma o escritor Renato Cardoso, autor do livro “Namoro Blindado”. “Sexo à frente, atrás, à esquerda, à direita. Sexo, sexo, sexo. O resultado disso? A banalização.”
Influenciados por tudo o que aparece nas mídias, o jovem passa a entender que o sexo é uma prática comum. “A banalização do sexo trouxe uma conotação de algo que você pode ter com qualquer pessoa. Não é preciso compromisso. Casar? É opcional. Não é preciso nem saber o nome da outra pessoa, que dirá conhecê-la. É só um momento de prazer”, descreve Renato.
Mas embora para muitos pareça realmente ser apenas “um momento de prazer”, o ato sexual vai muito além disso. Ele foi criado por Deus para ser a total entrega – não só de corpos, mas também de espíritos. As suas consequências são marcas emocionais e espirituais que não se apagarão. E além dessas consequências “internas”, podem surgir outras, como os filhos.
O sexo deve ser tratado por nós da mesma maneira que Deus o tratou: como a maior ferramenta de intimidade e entrega do casal comprometido dentro de um matrimônio.
Quer aprender a enxergar o ato sexual dessa maneira? Então participe da Terapia do Amor, que acontece todas as quintas-feiras, na Universal.