Maristela Ramos, de 41 anos, funcionária pública, considerava a Universal como uma seita que manipulava as pessoas, explorando-as financeiramente sem proporcionar resultados palpáveis. “Eu julgava que a Universal praticava lavagem cerebral, cheguei ao ponto de não suportar sequer ouvir a voz do Bispo Macedo, sentindo um genuíno repúdio à sua imagem.”

Em um passado não muito distante, Maristela testemunhara, por meio da imprensa, uma grande concentração no Rio de Janeiro, onde sacos volumosos eram apontados pela mídia como doações monetárias feitas à Igreja. “Eu me questionava: como alguém pode dar tanto dinheiro à igreja enquanto está passando fome? Eu sentia uma intensa aversão tanto pela Igreja quanto pelo Bispo. Sempre que surgia a oportunidade, eu não hesitava em expressar minhas críticas à Universal. Jurava que nunca cruzaria os umbrais daquela igreja.”

Maristela sofria de insônia e nas noites insones ela sintonizava no programa Fala que Eu Te Escuto, no entanto ela acreditava que os participantes eram pagos para elogiar a Universal.

Além da insônia, Maristela sofria com muitos outros problemas. Sua vida estava em frangalhos e ela tinha dores de cabeça crônicas e irremediáveis. “Minha vida era uma luta diária. Meu armário era uma caixa de papelão e até a comida que pegava para preparar para meus filhos estava roída por ratos.”

Ela buscou refúgio em um centro espírita, esperando por atendimento dia após dia, mas nunca recebeu o auxílio que buscava. Seu marido, que lutava contra o alcoolismo, saía para resolver problemas e sempre retornava embriagado. Até que ele mesmo encontrou ajuda na Universal. “No primeiro dia, meu marido entregou-se a Jesus e nunca mais bebeu álcool”, conta Maristela. A vida dele melhorou em todos os sentidos e ele encontrou a paz que nunca tivera. Maristela, então, aceitou ir a uma reunião, mesmo contrariada. Na Universal, ela encontrou sua própria libertação. “O dia em que recebi a Presença de Deus foi um momento inesquecível e uma felicidade indescritível. Naquele instante, eu soube que estava ingressando no Reino de Deus. Nada poderia me fazer voltar atrás. A Universal tornou-se minha mãe, minha família e meu lar. Peço desculpas ao Bispo Macedo por ter nutrido ódio por ele um dia”, conclui.