“Eu não tinha forças para orar”
Os batimentos do coração de Rafaela de Souza ficaram em níveis tão baixos que ela corria risco de morrer
Em abril deste ano, Rafaela de Souza, uma empresária de 35 anos, contraiu dengue, o que lhe causou uma grande debilidade física. “Eu fiquei muito fraca, não me alimentava, não conseguia beber água e, então, ficava bastante desidratada e precisava ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) para tomar soro e me hidratar”, relembra. A situação se agravou com episódios frequentes de vômito e uma dor forte no peito.
Em um dos dias mais críticos, ao ser atendida em um posto de saúde, ela foi informada que sua frequência cardíaca estava extremamente baixa: apenas 50 batimentos por minuto (BPM), quando o normal é entre 73 e 78 batimentos.
A enfermeira que a atendeu sugeriu que ela se deitasse para ficar sob monitoramento. “A frequência foi caindo, até que a enfermeira disse que precisaria chamar uma ambulância para me levar à emergência do
pronto-socorro”, conta.
No caminho, sua frequência continuou caindo e, ao chegar ao hospital, era de apenas 39 BPM. Ela foi levada imediatamente para a sala de emergência, onde foi conectada a diversos aparelhos e submetida a exames. Naquela madrugada, a frequência chegou a 36 BPM. “A princípio, eles me deram adrenalina na veia para que a frequência subisse e ela subiu, mas, durante a madrugada, abaixou novamente”.
No dia seguinte, ela foi transferida para um hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela se recorda de pedir a Deus para que conseguisse uma vaga em Lençóis Paulista, sua cidade, pois não queria ser levada para outro município. Para seu alívio, a vaga surgiu em Lençóis e ela foi transferida.
Durante a estadia na UTI, ela foi acompanhada de perto, monitorada constantemente e recebia visitas diárias de seu pastor e de seu marido, que oravam por ela. “Eu tinha muita dor no peito e a frequência continuava baixa. O cardiologista fazia ecocardiogramas e tentava entender o motivo da dor intensa que eu sentia. Era uma dor tão forte que dava vontade de colocar a mão e arrancar”, ressalta.
Ela ficou cinco dias na UTI, debilitada e incapaz de se alimentar sozinha. “Antes de ir para o hospital, já fazia mais de cinco dias que eu não me alimentava. Então, eu estava muito fraca”, lembra. Apesar disso, ela começou a se alimentar aos poucos e melhorava gradativamente. “Eu não tinha forças para orar, mas colocava a mão no peito e pedia a Deus que tirasse aquela dor”, diz.
Até que um dia ela acordou sem dor. A recuperação foi lenta, mas constante. Aos poucos, ela conseguiu se sentar e até tomar banho com a ajuda de uma cuidadora. Embora ainda sentisse tontura e mal-estar, conseguiu se alimentar e evitou o uso de sonda, pois tinha medo de infecção. Ela orava todos os dias e pedia a Deus que sua frequência cardíaca se estabilizasse. “Foi um momento muito importante entre Deus e eu. Ali percebi o quanto somos frágeis e o quanto precisamos dEle. Nesse período, me aproximei ainda mais do Criador. Fiquei cinco dias sem ver o sol e o céu, deitada em uma cama e foi um lugar onde acabei refletindo sobre tudo”, declara.
No dia em que acordou sem sentir dor, ela foi transferida para o quarto e no dia seguinte sua frequência cardíaca já tinha aumentado para 50 BPM. Aos poucos, ela conseguiu caminhar e sentiu que sua força estava voltando. Ela recebeu alta. “Fiquei meio travada nos primeiros dias, mas, graças a Deus, fui para casa”.
A volta para casa foi repleta de mensagens de carinho e apoio, especialmente dos membros do Grupo Força Teen Universal (FTU), no qual ela é voluntária. “Meu marido ia até o hospital todos os dias, ungia minha cabeça, orava por mim e participava das correntes na Universal. As orações de todos foram essenciais”, diz.
Hoje, ela faz acompanhamento regular com o cardiologista e fez diversos exames, como ecocardiogramas e cintilografias. “Graças a Deus, está tudo normal. Minha frequência, meu coração, tudo está tranquilo para a honra e glória de Deus. Coloquei minha vida nas mãos de Deus e Ele me sustentou”, conclui Rafaela.
Atenção: A Universal ensina a prática da Fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente.
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