“Eu não tinha medo da morte, mas não aceitava sofrer”

Jailde Nilda de Souza, que já tinha problemas respiratórios, se considerou condenada depois de adoecer e ficar internada na UTI

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Viver a verdadeira Fé não impede ninguém de enfrentar desafios, lutas, provações e problemas. No caso da diarista Jailde Nilda Araújo de Souza, de 53 anos, diagnosticada com sopro no coração na infância, foi preciso aprender a conviver com essa debilidade. Nem sempre foi fácil, pois sua vida tinha limitações. Ela sentia falta de ar ao fazer esforço físico como, por exemplo, subir escadas.

Quando contraiu covid-19, em 2020, seu quadro de saúde piorou. Jailde frequentava a Universal e sempre recorreu à fé e à água consagrada aos domingos na Igreja. Quando percebeu que os sintomas se acentuaram, ela procurou um especialista. “O cardiologista se assustou ao ver o meu estado, perguntou se eu sentia dor e eu disse que tinha muito cansaço. Ele adiantou que, pelo meu histórico, eu teria que fazer uma cirurgia no coração”, relata.

No entanto, quando a data da operação se aproximava, ela contraiu covid-19 outra vez e não foi possível fazer a cirurgia. Essa nova doença debilitou ainda mais a saúde dela, que já era frágil.

A cirurgia
Depois de se recuperar, ela foi finalmente submetida ao procedimento cirúrgico para correção da válvula mitral. “Fiz a cirurgia e, no primeiro dia, estava bem. O médico disse que eu sairia do hospital em três dias, mas tive complicações e acabei ficando 14 dias”, conta.

O procedimento fez com que ela ficasse muito inchada e exames posteriores detectaram que sofrera um derrame no pulmão em razão de uma embolia pulmonar. “Fiquei com diversas sequelas e não conseguia respirar. Colocaram um dreno para aspirar o líquido do meu pulmão e as enfermeiras sempre reclamavam do mau cheiro dele. Comecei a sentir que eu estava condenada”, relembra.

Ela viveu momentos de agonia no hospital, pois tinha muita falta de ar, dor, tomava morfina para amenizar o sofrimento e não tinha um acompanhante para apoiá-la por causa da pandemia. O único pertence que ela tinha era a sua Bíblia. “Depois de ficar uma semana na UTI naquela situação, sem ver saída e com tanta dor, comecei a clamar a Deus. Eu orava e dizia que, se fosse para continuar daquela forma, eu não tinha medo da morte, mas não aceitava sofrer. Eu pedia para que Deus me levasse ou me curasse”, enfatiza.

No dia seguinte ao seu clamor, o médico retirou o dreno e a informou que ela logo iria para o quarto. Jailde manteve sua confiança em Deus e anulou todos os pensamentos negativos. Dois dias depois, teve alta e foi para casa para ficar com a sua família.

Apesar de obter a resposta de Deus em relação à sua recuperação, ainda era necessário que Jailde retomasse sua qualidade de vida, já que ela ainda estava com falta de ar. “Mesmo debilitada, eu frequentava a corrente da cura, às terças-feiras, e determinava a minha recuperação. Eu não aceitava aquela situação e sempre manifestava a minha revolta”, comenta.

A fé permitiu que ela enfrentasse esse desafio com coragem. Jailde confiou em Deus até o fim e sua revolta trouxe transformação para a sua saúde. Depois de algumas semanas, ela estava recuperada, sem falta de ar – inclusive sem o cansaço que sentia desde a infância – e cumprindo todas as atividades do dia a dia. Ela é uma nova Jailde.

Insuficiência da válvula mitral

O coração é um músculo. Ele pulsa e sua função é fazer o sangue circular. A circulação é sempre feita em uma única direção e as válvulas que se abrem e se fecham garantem que a cada batimento cardíaco o sangue circule em uma única direção.

Um dos problemas que as pessoas podem apresentar no coração é a insuficiência da válvula mitral, quando o coração bate e, em vez de o sangue ir apenas para a frente, ele volta para trás, porque a válvula não se fecha totalmente.

O diagnóstico é feito por meio de consulta médica e confirmado com a realização do ecocardiograma.

Quando a válvula está obstruída (estenótica ou insuficiente), ela não funciona plenamente e surge um problema mecânico no coração. É necessário então que a válvula seja corrigida e não há um remédio para fazer essa correção. Se houver agravamento do problema, é necessária uma intervenção cirúrgica e a operação é considerada de grande porte.

Todo tratamento cardíaco envolve riscos. Independentemente do método adotado, lembre-se que quando o problema é diagnosticado na fase inicial as chances de cura ou de retardo da doença são maiores e, para que isso ocorra, mantenha a regularidade de suas consultas médicas e os exames em dia.

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

 

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Colaborador

Michele Nascimento / Mídia FJU/Itaquera-SP