“Eu não tinha tempo para Deus”
Eliana Cristina abandonou Jesus para se dedicar ao trabalho e caiu no mundo das drogas
Eliana Cristina, de 35 anos, descreve que ela e sua família passaram por momentos delicados e circunstâncias difíceis porque seus pais e irmãos eram viciados. Por causa da separação dos pais, muitas vezes ela e seus familiares não tinham o que comer. “Eu era uma pessoa magoada e amargurada, pois eu não tinha nem roupas para usar. Eu andava com o sapato furado e minha mãe tinha vergonha de mim”, conta.
A situação começou a mudar quando uma evangelista da Universal convidou a família para conhecer a Deus. Logo a família se libertou dos vícios, seus pais reataram o relacionamento e sua mãe e a cunhada dela, que estavam doentes, se curaram. À medida que frequentavam as reuniões da Universal e obedeciam à Palavra de Deus, a vida delas mudou.
Aproximação e distanciamento
O grupo de jovens despertou o interesse de Eliana e ela passou a evangelizar e a falar de Jesus para as pessoas. “Eu acreditava na mudança do próximo porque vi a transformação de vida da minha família. Meu maior prazer era servir a Deus e ajudar os que estavam à minha volta”, diz.
Todavia o excesso de trabalho começou a prejudicar a comunhão que fora estabelecida entre ela e Deus. Ela deixou de se empenhar na Obra dEle e relata o que ocorreu: “eu tinha tudo o que sonhava graças ao meu trabalho, mas não tinha mais tempo para Deus. Ele foi colocado em segundo plano em minha vida. Eu priorizava tudo, menos a Deus”.
Esse afastamento resultou na perda das responsabilidades que ela tinha na igreja. Em vez de entender que precisava se reaproximar de Deus, ela passou a ter ressentimentos do pastor responsável. Ela até queria cuidar de outras pessoas, mas nem sequer cuidava de si mesma e isso logo lhe traria risco de morte.
Vícios e morte
Quando Eliana saiu da Presença de Deus, inicialmente, parecia que tudo estava dando certo, mas, com o passar do tempo, ela começou a se sentir triste e vazia. “Para preencher aquele vazio, comecei a fumar, a usar drogas e a beber. Eu frequentava lugares que sabia que não estavam de acordo com a Vontade de Deus”, explica.
Ela chegou a se relacionar com um dependente químico de crack que era presidiário. Depois que o relacionamento terminou, ela ingeriu remédios para se matar. “Eu não via mais nenhuma perspectiva nem tinha alegria”, lembra.
Reencontro e paz
Quando o pastor a visitava, ela se escondia, mas ele persistiu e conseguiu convencê-la a voltar para a Presença de Deus. Ela passou de novo pelo processo de libertação e construiu um novo relacionamento com o Senhor Jesus. “Eu me rasguei diante de Deus e tive um verdadeiro encontro com Ele. Recebi o Espírito Santo e alcancei a paz que tanto almejava”, conclui.