“Eu não via sentido na vida”

Em busca de atenção, Patrícia Lima começou a usar drogas e fez amizade com pessoas perigosas, mas, quando estava sozinha, ela pensava em suicídio. Uma oração deu início à sua mudança

Imagem de capa - “Eu não via sentido na vida”

Quando estava com 12 anos, Patrícia Lima deixou as brincadeiras de criança de lado e se lançou no mundo dos vícios. “Eu conheci a bebida na infância influenciada por amigos. Pouco tempo depois, passei para o cigarro e, em seguida, para a maconha. Como o meu círculo de amizades usava muitas drogas, eu não parei por aí e cheguei a usar bala, LSD, lança-perfume e cocaína”, lembra ela, que hoje tem 27 anos e atua como confeiteira.

“PATY MALOQUEIRA”

Em busca da admiração das pessoas ao seu redor, Patrícia conta que, em certo período da vida, começou a vender entorpecentes. “Eu queria ser o destaque da galera, tanto que era conhecida como ‘Paty Maloqueira’. Eu me sentia uma pessoa poderosa com esse status no mundo do crime”, diz.

DEPRESSIVA

O carisma e a alegria que Patrícia esbanjava entre amigos sumiam quando ela chegava em casa. “Quando eu me via sozinha, eu só tinha o desejo de me matar. Eu me sentia muito triste, depressiva e não via sentido na vida. Nos momentos em que estava sóbria, eu percebia que só dava desgosto para a minha mãe”, afirma.

UMA MORTE E UMA DÚVIDA

O fundo do poço de Patrícia, no entanto, veio em meio a uma briga generalizada, que terminou com a morte de seu namorado em seus braços. “Eu culpava a Deus pelo meu sofrimento e aquela dor me consumia. Eu dormia com uma blusa dele e ia para o cemitério e ficava conversando próximo ao túmulo dele. E o pior de tudo é que o tempo passou e aquela dor não diminuía. Foi quando eu fiz uma oração e perguntei a Deus: ‘Será que tem jeito para a minha vida?’”, detalha.

FÉ E PERSEVERANÇA

Quem via de perto os problemas de Patrícia era Sônia Lima, sua mãe. Ela já conhecia o trabalho da Universal e estava buscando pela transformação da filha há muito tempo. Sônia já tinha feito inúmeros propósitos, orações e a convidava para ir às reuniões. A mudança de Patrícia parecia impossível, até que algo surpreendente aconteceu: “Deus já vinha falando comigo sobre ir à Igreja, até que um dia eu decidi ir e me batizar. Eu não contei nem para minha mãe, mas naquele momento decidi que recomeçaria a minha vida”, declara.

FELICIDADE VERDADEIRA

O desejo de mudança levou Patrícia a renunciar à vontade de usar drogas e de manter contato com os amigos. Ela destaca que suas escolhas a aproximaram de Deus. “Algum tempo depois, eu recebi o Espírito Santo e pude provar a verdadeira felicidade. Hoje eu não sou mais aquela pessoa nervosa, não carrego mais o vazio nem a tristeza. Tenho um ótimo relacionamento com a minha mãe, comigo mesma e tive a minha vida transformada pelo poder da Fé”, conclui.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Produção - Solo Sagrado