“Eu passei três meses em coma”
Éder Martins Fontoura tinha 99% de chance de morrer, mas acordou e sobreviveu
Há dois anos o metalúrgico Éder Martins Fontoura, hoje com 35 anos, vivia um drama ao lado da família. Internado em um hospital de Porto Alegre (RS), cidade onde mora, suas chances de sobrevivência eram mínimas. A história de como ele chegou a essa situação praticamente sem volta começou algum tempo antes.
Éder conta que foi casado durante 13 anos. “Existiam muitas mentiras entre nós e diversas traições de parte a parte. Apesar de ter esposa e filhos, eu queria viver nas festas e ter o melhor carro. Tivemos várias idas e vindas no nosso relacionamento. Um traía e o outro perdoava, mas nunca conseguimos ficar firmes. Eu me separei e fui morar com a minha mãe.”
Mas Éder entrou em depressão. “Eu só pensava em me matar, em jogar meu carro contra um poste e acabar com tudo. Eu também não conseguia me alimentar direito, não sentia fome e perdi sete quilos em pouco tempo. Uma noite, em casa, levantei para ir ao banheiro e cai. Bati a cabeça no vaso sanitário, formou um ‘galo’ enorme e eu pensei: ‘amanhã eu vejo isso’ e fui dormir”, diz.
Contudo Éder não acordou no dia seguinte. Desesperada, a família dele chamou o serviço de emergência. “Fui levado para o hospital e já me colocaram na UTI em coma. Eu tinha sintomas de febre e toda noite minha camiseta ficava encharcada de suor, mas não conseguiam descobrir o que eu tinha. Alguns médicos diziam que era psicológico, pois meus exames não apresentavam alterações, mas meu organismo não reagia. Comecei a perder peso exageradamente.”
A mãe dele, a diarista Rosane Lopes Martins, de 53 anos, e sua irmã, a atendente de supermercado Deise Martins, de 33 anos, passaram a acompanhá-lo. “Elas largaram tudo para cuidar de mim. Minha mãe já era da Igreja havia 20 anos e passou a buscar pela minha saúde na Universal”, conta.
Mas, em coma e entubado, outras complicações surgiram: “tive pneumonia e meningite bacteriana, além de um coágulo no cérebro. Como estava fraco e magro fiz diversas transfusões de sangue. Foram usadas mais de 20 bolsas de sangue. Até que chegou o momento que meus rins e pulmões pararam de funcionar.”
Segundo Éder, ele foi transferido para o setor onde os pacientes que não têm mais chances de sobrevivência são colocados. “Minha irmã me contou que o médico queria desligar os aparelhos que me mantinham vivo e suspender a alimentação que era feita via sonda, mas ela foi firme, pois acreditava que Deus faria o milagre na minha vida. Ela disse a ele que se eu ainda tinha chance de sobreviver que nada fosse desligado e ele recuou.”
O médico, porém, não deu esperanças sobre a melhora de saúde dele. “Ele falou que eu tinha 1% de chance de sobreviver e que já tinha feito tudo o que podia por mim. Se os meus rins não voltassem a funcionar em três dias, eu morreria. Minha mãe falou que tinha fé de que eu me salvaria e o médico recomendou que ela orasse.”
Depois de três dias, Éder despertou. “Eu penso que, apesar de não estar consciente, a recomendação do médico para que minha mãe orasse me ajudou a acordar. Nem os médicos acreditaram quando eu abri os olhos. Eu acordei totalmente desorientado e não sabia onde estava. Na minha cabeça era o céu, com aquelas luzes brilhantes e várias pessoas me olhando, mas eram os enfermeiros e os médicos me observando.”
Como estava debilitado, Éder não conseguia falar. “Passei três meses em coma. Meus músculos estavam todos atrofiados e eu não tinha forças. Aos poucos, minha família foi me contando o que tinha acontecido, mas demorou um bom tempo até que eu conseguisse balbuciar algo. Fiquei uns nove meses internado até ter alta.”
A volta para casa foi outra etapa da recuperação. “Cheguei de cadeira de rodas, pesando 46 quilos e com várias escaras. Eu não caminhava, usava fralda e tive que reaprender a fazer tudo, como comer, andar e até falar. Só aí eu soube que minha mãe tinha sacrificado por mim na Fogueira Santa. Mesmo passando dificuldades, pois estava sem trabalhar para cuidar de mim, ela foi para o Altar para me salvar”, revela.
Milagre da cura total
É a fé que leva uma pessoa a Deus, para conquistar a Salvação e, claro, obter o milagre da cura total. Por isso, semanalmente, aqueles que estão em busca da cura por meio da fé, para si ou um familiar, têm participado da reunião da “Corrente dos 70”. Se você acredita que o sofrimento pode ter um fim, compareça a esse encontro.
A saber, em São Paulo, a “Corrente dos 70” acontece todas às terças-feiras, no Templo de Salomão, localizado na Avenida Celso Garcia, 605, no bairro do Brás, zona leste de São Paulo. Confira os horários da reunião aqui. Para mais informações em outra região do estado ou na sua cidade, procure a Universal mais perto da sua casa.