Josiane Isabel do Nascimento Souza, de 19 anos, jovem aprendiz que atua como assistente administrativa, teve a infância marcada por brigas familiares, além de ter sofrido um abuso que desencadeou sentimentos de culpa e complexo de inferioridade. E, à medida que ficava mais velha, seus problemas aumentavam. “Cresci vendo pornografia e, por ter uma carência, eu me apoiava em amizades e redes sociais e me envolvi em grupos de pessoas que tinham o foco de ganhar seguidores”, diz.

Mas nem mesmo ter milhares de seguidores trouxe paz Josiane, como ela afirma: “o vazio e os complexos continuavam”.

Vazio interior

Sua luta contra os pensamentos suicidas era constante, como conta: “eu pensava quase todos os dias em suicídio. Minha mente era totalmente conturbada, mas minha real intenção era suprir a carência que tinha na minha alma e eu achava que dessa forma chamaria a atenção das pessoas”.

Para ela, o ponto mais crítico de sua vida foi a morte de seu irmão: “meu fundo do poço foi a morte de meu irmão em decorrência de um problema de coração. Nesse momento, meu desejo de suicídio cresceu e até tentei fazer o mesmo tomando remédios”.

Em meio a essa turbulência, Josiane se lembrou de quando recebeu, nas redes sociais, um link que oferecia uma “oportunidade de mudança”. Ela buscou a pessoa que enviara aquele conteúdo para saber do que se tratava e descobriu que era um convite para conhecer o Grupo Força Jovem Universal (FJU), mantido pela Igreja e que realiza diversas atividades com os jovens com a intenção de aproximá-los da Palavra de Deus e levá-los a uma melhora de vida.

Na FJU, Josiane encontrou um novo caminho. “Desde o primeiro dia em que cheguei na FJU nunca mais me afastei, pois tudo que foi falado naquele dia foi o espelho da minha vida”, declara.

Transformação de vida

Josiane compartilha que sua caminhada na fé começou em agosto de 2021 e já no final daquele ano ela participou, pela primeira vez, da campanha Fogueira Santa. “Vi ali a oportunidade de receber o Espírito de Deus. Coloquei o meu tudo no Altar”, relata. Esse sacrifício, segundo ela, foi essencial para seu crescimento espiritual.

Ela percebeu que nada no mundo poderia preencher o vazio que sentia e que apenas o Espírito Santo poderia fazer isso. “Saber que eu não encontraria em lugar nenhum o que eu precisava e que nada além de Deus poderia suprir o vazio que eu tinha me trouxe uma vida nova. A Josiane que era sentimental e vazia deixou de existir.”

A busca pelo Espírito Santo foi intensa, mas também cheia de obstáculos. “Me entreguei muito rápido e também adquiri rapidamente a consciência de que eu precisava do Espírito Santo, então comecei a buscá-Lo. Eu pensava em recebê-Lo quase 24 horas por dia”, comenta.

No entanto dúvidas e inseguranças a atormentavam, inclusive o medo de acreditar que recebera o Espírito Santo antes de isso ter realmente acontecido. Esse receio a fez questionar seu merecimento, até que uma conversa com uma obreira esclareceu essa questão.

Ela também conta que “o Espírito Santo me revelou que não era pelo fazer que eu O receberia, porque Ele não vem por merecimento, mas sim porque o Senhor Jesus nos batiza. Coloquei meu sacrifício no Altar, mas entendi que precisava colocar minha vida e minha confiança de que seria atendida”, salienta.

De fato, ela obteve a resposta de que necessitava e, hoje, destaca a importância que o Espírito Santo tem em sua vida: “Ele é o meu guia, pois é Ele quem dia após dia me mostra o caminho que devo andar e em que preciso melhorar. Recebê-Lo foi o maior presente da minha vida. Sem Ele, é impossível permanecer, porque se não O tivermos vamos nos sentir sozinhos nos momentos de aflição. Dou graças a Deus por todas as dúvidas, porque o que mudou foi que hoje o Espírito Santo me ensinou a crer de verdade. Posso dizer que não me reconheço mais, porque aquela pessoa que eu era antigamente não existe. Não sofro mais com nada que eu sofria antes de receber o Espírito Santo e não tem prazer maior do que você ser um filho de Deus, porque vive todos os dias com a segurança de que Ele está cuidando de você”, conclui Josiane.