“Eu tentei me matar. procurei remédios em minha casa e tomei um vidro inteiro de dipirona”
Flávia se afastou de Deus e acreditou que era livre, mas ficou presa em depressão, raiva e até desejou a morte de seus filhos
Flávia Regina Duarte Galvão, autônoma de 46 anos, chegou à Universal muito jovem. Ali ela conheceu a Palavra de Deus, se batizou nas águas e passou a evangelizar toda semana. Ela sentia muito prazer em ganhar almas para o Senhor Jesus, nasceu nela o desejo de servir a Deus e, pouco tempo depois, ela foi levantada a obreira. “Eu fazia a Obra, mas não tinha nascido de Deus. Eu fazia tudo no automático e acabei esfriando na Fé”, diz.
Liberdade?
Depois de enfrentar problemas de saúde e no casamento, Flávia se afastou definitivamente de Deus. A princípio, ela se sentiu aliviada: “pensei que estava livre, achava que ninguém mandava em mim e que, a partir daquele dia, eu poderia fazer o que quisesse e que não iriam me julgar por isso”, relata.
Por fazer o que queria, ela perdeu o casamento abençoado que tinha construído e desenvolveu depressão. Ela conta que era mentirosa, queria “passar a perna nos outros” e tinha raiva do esposo. Ela tentou se matar diversas vezes. Certa vez, discutiu gravemente com o marido, que a deixou sozinha em casa. Ela, então, tentou novamente o suicídio, pois acreditava que teria alívio após a morte. “Eu tentei me matar. Procurei remédios em minha casa e tomei um vidro inteiro de dipirona. Passei muito mal, tive febre, pensei que teria um infarto e acabei desmaiando no sofá. Meu marido chegou em casa e me socorreu”, conta.
Finalmente liberta
Ao notar que não tinha mais motivos para viver e que pensava em matar até mesmo seus filhos, Flávia aceitou voltar à Universal. “Eu meditava na Palavra de Deus e comecei a colocá-La em prática. Isso me deu vida, paz, tranquilidade e transformou tudo em mim. Hoje tenho amor pela minha família, me libertei da depressão e meu casamento foi restaurado”, finaliza.