EUA deslocam 900 militares no Oriente Médio para evitar escalada do conflito em Gaza
Irã também anunciou “massivo treinamento militar”. Governo Biden dissociou a ação do conflito entre Israel e Hamas
O Pentágono informou na quinta-feira (26) que mobilizou 900 militares americanos no Oriente Médio para evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
- Em entrevista coletiva, o porta-voz do Pentágono, general Pat Ryder, disse que nenhum dos militares foi enviado a Israel.
- A intenção é apoiar ‘esforços regionais de dissuasão’ e aprimorar defesa da força dos EUA.
- Os 900 já foram enviados ou estão em processo de envio para a área de operações do Comando Central dos EUA (Centcom), que atua no Oriente Médio, na Ásia Central e em partes do sul da Ásia.
Irã anunciou “massivo treinamento militar”:
O Exército do Irã anunciou, na sexta-feira (27), o início de um “massivo treinamento militar” em Isfahan, cidade localizada na região central do país e a cerca de 450 km da capital, Teerã.
- O objetivo, segundo a agência oficial de notícias do país comandado pelos aiatolás, é avaliar a capacidade de combate de vários tipos de veículo militar e testar novos armamentos — sem especificar quais.
O que você precisa saber:
- Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgado no fim de setembro mostra que o Irã tem capacidade de construir uma arma nuclear em menos de duas semanas.
- O estudo “Estratégias para neutralizar armas de destruição em massa” reconhece, porém, que o regime dos aiatolás não tem um programa nuclear em curso agora.
Governo Biden dissociou a ação do conflito entre Israel e Hamas:
O ensaio das forças iranianas começa um dia após os Estados Unidos terem atacado duas instalações na Síria usadas pela Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e outros grupos aliados.
- Nos últimos dias, o país norte-americano alertou sobre o aumento dos ataques a suas bases na Síria e no Iraque.
- Supostamente, não há relação entre essa investida e o conflito entre Israel e os terroristas do Hamas.
- “Os ataques de precisão de autodefesa são uma resposta a uma série de investidas contínuas e, em sua maioria, sem sucesso contra as forças dos Estados Unidos no Iraque e na Síria realizadas por grupos de milícias apoiados pelo Irã e que tiveram início em 17 de outubro”, afirmou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
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(*) Com informações do R7