Evangelista é morta por bater de frente com o tráfico de drogas
Caso aconteceu no último dia 21, na zona sul de Manaus, capital do Amazonas
Uma notícia chocou a população de Manaus, principalmente os que são da fé, na última semana. A evangelista Idalina Ferreira Marques, de 57 anos, foi morta com um tiro na cabeça na última terça-feira (21), quando chegava em sua casa, localizada na zona sul de Manaus.
De acordo com o subtenente L. Pereira, da 2ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), “ela batia de frente com o tráfico de drogas”. Assim, provavelmente, o crime foi a mando dos traficantes. “Ela fechava a passagem [do beco] e, por ser evangélica, tentava converter os traficantes e isso causou uma certa irritação”, informou.
A idosa vivia no bairro há 50 anos e cuidava sozinha da mãe de 95 anos. Além disso, era reconhecida pelas ações sociais. “Ela sempre estava em comunhão com a igreja. Aqui era muito perigoso para ela. A única certeza que eu tenho é que ela já está com Deus e o Senhor já a recebeu”, disse uma vizinha.
A delegada responsável, Débora Mafra, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), investiga o caso como um crime de intolerância religiosa.
“Fico triste com um fato desse por ver a intolerância religiosa e a intolerância à mulher, porque, na verdade, eles cometem esse crime sabendo que uma mulher, geralmente, é indefesa e não tem a força física deles, ainda mais uma pregadora da Palavra de Deus querendo fazer com que as pessoas mudem seus comportamentos e seus caminhos”, falou.
O silêncio da mídia
O caso foi comentado em noticiários locais e online, mas não ganhou as mídias nacionais. Mas para o Bispo Renato Cardoso, há um motivo para isso.
“Há duas lições que tiramos desta notícia. Uma é a omissão, o silêncio da grande mídia com respeito ao que pode ter sido um crime de ódio, de intolerância religiosa. E quando se trata dos evangélicos, infelizmente, a mídia não dá cobertura a esses eventos. Se fosse uma outra religião, provavelmente, estariam proclamando nos telhados”, comentou durante o programa Inteligência e Fé desta segunda-feira (27).
A segunda lição, também muito importante, é que a perseguição faz a fé cristã crescer e ser propagada. Afinal, é assim desde a Igreja Primitiva.
“Com toda a certeza a morte dessa guerreira vai motivar aqueles que são da fé a continuar esse trabalho que ela fez por tantos anos. Os inimigos da cruz nunca aprendem: é na perseguição que a igreja se fortalece”, acrescentou.
De perseguidor a pregador do evangelho
Um dos maiores exemplos foi do apóstolo Paulo, que antes de se converter era um perseguidor dos cristãos. Ele se tornou pregador do Evangelho depois do grande encontro com Jesus e ainda teve um papel muito importante nas Sagradas Escrituras.
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