Evento oferece acolhimento para familiares de internos e ex-internos em dez estados brasileiros
“Encontro de Famílias” proporcionará café da manhã, almoço e suporte emocional a 850 pessoas
Neste domingo, 26 de janeiro, o programa Universal Socioeducativo (USE) realizará o “Encontro de Famílias”, evento especial que reunirá familiares de internos e ex-internos de unidades socioeducativas em 10 estados brasileiros. A ação, que terá o apoio de 540 voluntários, deve beneficiar cerca de 850 pessoas, oferecendo um dia de acolhimento e esperança.
Com o objetivo de fortalecer os laços familiares e promover o recomeço, voluntários do programa social oferecerão um café da manhã e um almoço especiais, além de prestarem atendimento e suporte emocional aos participantes.
Para a voluntária Raila dos Santos, de 29 anos, momentos como esses promovem “acolhimento e empatia, fazendo as famílias se sentirem vistas, ouvidas e valorizadas”. Ela ainda reflete sobre a oportunidade de ajudar o próximo: “Ver o sorriso de quem é acolhido e o brilho de esperança nos olhos de quem recebe o apoio faz tudo valer a pena”.
A ação ocorrerá no Acre, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo. Em algumas localidades, também serão realizadas doações de cestas básicas, kits de higiene, peças de roupas e livros, a fim de prestar assistência social aos mais necessitados.
Encontro de Famílias no DF
Segundo o responsável pela USE no Distrito Federal, Eddy Santos, muitas pessoas atendidas pelo programa social enfrentam questões emocionais e sociais que as afastam de seus sonhos. “Queremos que elas saiam desses encontros com a certeza de que, independentemente do passado, há um futuro de possibilidades e conquistas esperando por elas”.
No DF, o evento principal será realizado na QS 01 Lote 01 — Taguatinga, a partir das 8h. Com a participação de 30 voluntários, a ação contará com a presença de 50 beneficiados, que serão acolhidos com um café da manhã, almoço e a doação de livros e lembrancinhas, tornando este momento ainda mais especial.
“Eu me sinto bem, minha família se sente bem, e minhas amigas também se sentem acolhidas. Tudo o que me foi oferecido foi de utilidade para o meu emocional e psicológico”, relata Silene Alves, de 41 anos. Ela acrescenta: “Vivemos no abrigo, não temos como nos deslocar, porque fica um pouco longe e estamos com criança. Mas há voluntários para nos levar. É um lugar maravilhoso”, conclui.