Expulsos da Universal por desvios morais e crimes, ex-pastores invadem templos em Angola
Grupo promove ataques racistas e espalha mentiras no país africano. Autoridades já foram acionadas para retirar invasores
Nesta segunda-feira (22), um grupo de ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus de Angola atacou e invadiu diversos templos da instituição naquele país africano.
A ação foi orquestrada e violenta, e pastores, esposas de pastores e funcionários foram agredidos. Alguns ficaram feridos e precisaram receber atendimento médico. Todos passam bem.
De acordo com a nota oficial da Universal de Angola — reproduzida abaixo na íntegra — os autores dos ataques pertencem a “um grupo de ex-pastores desvinculados da Instituição por práticas e desvio de condutas morais e, em alguns casos, criminosas e contrárias aos princípios cristãos exigidos de um ministro de culto”.
Para confundir a sociedade angolana, os invasores espalharam mentiras absurdas, como, por exemplo, uma acusação de “racismo”. A verdade é que esses dissidentes têm promovido ataques xenófobos — esses sim, racistas — contra a Universal e seu corpo eclesiástico. Xenofobia é o sentimento de ódio contra estrangeiros.
Basta frequentar qualquer culto da Universal, em qualquer país do mundo, para comprovar que bispos, pastores e fiéis são de todas as origens e tons de pele, de todas as classes sociais. Além disso, em Angola, dos 512 pastores, 419 são angolanos, 24 são moçambicanos e quatro vieram de São Tomé e Príncipe. Ou seja, 87% são africanos.
Outra mentira espalhada por esse grupo é a suposta obrigatoriedade de pastores serem submetidos a cirurgia de vasectomia. Trata-se de fake news facilmente desmentida pelo fato de que muitos bispos e pastores da Universal, em todos os níveis de hierarquia da Igreja, têm filhos. O que a Instituição estimula é o planejamento familiar, debatido de forma responsável por cada casal.
Esclarecemos que, respeitada a unidade de doutrina da Fé que une a Igreja Universal do Reino de Deus em todos os 127 países onde está presente, nos cinco continentes, a Universal de cada nação dispõe de total autonomia administrativa para encaminhar e resolver suas questões locais, sempre observando as leis e as tradições.
O que se espera agora, é que as autoridades restabeleçam, com urgência, a ordem legal e possam assegurar que a Universal continue salvando vidas e prestando ajuda humanitária em Angola, como faz há 28 anos.
UNIcom — Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal
COMUNICADO DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS DE ANGOLA
A Igreja Universal do Reino Deus está presente em Angola, oficialmente reconhecida desde 17 de Julho de 1992, tem actualmente 512 pastores dos quais 419 Angolanos, 65 Brasileiros, 24 Moçambicanos e 4 São-tomenses.
A Igreja Universal sempre se pautou pelo amor ao próximo, moralidade, civismo e respeito as autoridades constituídas.
Hoje a Igreja viu-se invadida em Luanda, Benguela, Huambo e Malange por um grupo de ex-pastores desvinculados da Instituição por práticas e desvio de condutas morais e em alguns casos criminosas contrárias aos princípios cristãos exigidos de um ministro de culto, os mesmos tomados por um sentimento de ódio utilizaram de ataques xenófobos, agrediram e feriram pastores, esposas de pastores e funcionários, usando a violência com objectivo de tomar de assalto a igreja com propósitos escusos.
Atitude essa completamente contraria aos preceitos cristãos.
Por isso, apelamos as autoridades competentes que corrijam as práticas aqui mencionadas definitivamente, pois estão prejudicando milhares de famílias que encontram o conforto e socorro através da fé cristã. Aguardamos com maior brevidade a resposta definitiva repondo a legalidade e impedindo as práticas criminosas.