Fala Que Eu Te Escuto debate sobre o perigo do tempo excessivo nas redes sociais

Apresentado pelo Bispo Adilson Silva, o programa ouviu especialistas e famosos

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Quantas vezes você entrou em um ambiente e se deparou com todas as pessoas presentes vidradas na tela do celular? Ou, ao andar nas ruas, esbarrou em alguém que estava distraído com o smartphone nas mãos?

Esse cenário é muito comum hoje em dia e o uso excessivo e desenfreado do celular e das redes sociais tem causado problemas, tanto psicológicos como físicos. Diante dessa realidade, o programa Fala Que Eu Te Escuto desta quarta-feira, 17 de novembro, apresentado pelo Bispo Adilson Silva, debateu sobre o assunto, ouviu especialistas e trouxe casos de anônimos e famosos que foram prejudicados por esse hábito perigoso.

Uma delas foi a influenciadora e publicitária Sarah Andrade, que acumula mais de 10 milhões de seguidores em uma rede social, mas precisou desativar uma de suas contas pela pressão da exposição.

“É muito difícil, não achava que os haters seriam um problema para mim, eu pensava que tendo tanta gente que me ama,  não precisava me importar com essas pessoas ruins, mas eles falam tanto, repetem tanto, que eu cheguei a duvidar de mim mesma, me fez muito mal e tive que ir para terapia”, contou ela, em entrevista ao programa. 

Como o que aconteceu com a influenciadora, os efeitos colaterais do tempo gasto de forma exorbitante nas redes sociais tem levado algumas pessoas a abandonarem suas contas. Foi divulgado durante o programa um estudo realizado, este ano, por uma empresa especializada em pesquisas de mercado, que mostrou que 71% das pessoas ouvidas já consideraram desativar suas redes sociais e outras 57% já fizeram isso. E os principais motivos foram consumo de tempo, prejudicar nos hábitos do dia a dia, gerar vício e a necessidade de conectar consigo mesmo.

Dependência gerada por carências

Para a psicopedagoga Quézia Bombonatto, ouvida durante a programação, já está mais do que provado que o excesso de tempo nas redes sociais é viciante e as consequências dessa dependência é igual a qualquer outro vício, assim como as causas dele, que podem ser insatisfação pessoal, depressão e falta de afeto.

“Muitas vezes, essas carências acabam levando o indivíduo a tentar preenchê-las com os famosos likes, então, a pessoa recebe o like e libera a dopamina, que gera satisfação e excitação, causando o vício, pois essas sensações são breves, dessa forma leva a pessoa a buscar mais likes e interações”, esclareceu ela, sobre os efeitos do ciclo vicioso.

Também entrevistada durante o programa, a jornalista Camila Zanardini contou que se tornou uma viciada nas redes sociais, mas conseguiu perceber o quanto aquilo lhe fazia mal.

“Tinha uma época que não conseguia ficar um dia sem postar, mas eu parei para analisar pois estava me tornando refém. Eu alimentava o meu dia, não para viver e, sim, para pensar em uma boa foto para o Instagram”, disse. 

Mas, hoje ela busca viver os momentos e utiliza de um cronômetro no celular para se policiar quanto ao tempo de uso das redes sociais.

Assim, além de buscar um equilíbrio e impor limites, é também indispensável buscar ajuda quando notar que o hábito se tornou um vício. E a partir daí tratar a causa do problema.  Clique aqui e assista ao programa na íntegra.

O programa Fala Que Eu Te Escuto é exibido diariamente nas madrugadas da Record TV e você também pode acompanhar ao vivo pelo Facebook.

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Colaborador

Redação / Foto: iStock