Na tarde do dia 19 de julho, foi lançado o Projeto “Fé, Educação e Capacitação – Transformando Realidades” por meio da parceria firmada entre o programa social Universal nos Presídios (UNP) e o estado de Goiás, através da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP-GO).

O projeto visa capacitar, qualificar profissionalmente, ampliar a consciência crítica, resgatar a autoestima e incentivar a retomada dos detentos, possibilitando assim o exercício pleno da cidadania e a devida reintegração social após a liberdade.

O evento

O lançamento do projeto aconteceu no auditório Carlos Vieira, da Assembleia Legislativa do estado de Goiás (Alego) e, na ocasião, estiveram presentes diversas autoridades do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário do estado.

Também compareceram autoridades da Secretaria de Administração Penitenciária do estado, além de superintendentes, gerentes e diretores de unidades. Ademais, o Bispo Freitas, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal em todo o estado de Goiás e também pastores do estado prestigiaram o evento.

A iniciativa

O projeto, que já é praticado pela UNP no estado de São Paulo, chegou a Goiás de maneira inédita. Serão oferecidos cursos profissionalizantes em mais de 27 modalidades de capacitação, para detentos em áreas distintas de atuação. Entre eles, corte e costura, elétrica, padaria etc. Todos os cursos serão oferecidos de forma totalmente gratuita e terão a duração de até três meses. Ademais, os certificados serão válidos em todo o território brasileiro, contribuindo para a reinserção social e profissional dos apenados.

De acordo com o Pastor Márcio Silva, responsável pelo trabalho evangelístico da UNP em todo o estado de Goiás (na foto abaixo, à direita), os voluntários retornam do presídio sensibilizados e sempre querendo fazer mais: “a Igreja é uma escola e o Senhor Jesus nos ensina que devemos pensar nos presos como se presos também estivéssemos”. Ele ainda completou: “o preso já é condenado pelo crime e tem também o olhar da sociedade que o condena ainda mais. Portanto, a sociedade não consegue entender que ele já pagou a pena dele, esteve privado de liberdade, perda da família, dignidade etc. Tudo isso se perde. Contudo, quando ele sai de lá, a sociedade continua olhando com olhar de julgamento”, comentou.

O Pastor Márcio continuou destacando a importância deste trabalho: “nós, sensibilizados por essa causa, decidimos levar oportunidade para que eles possam ser inseridos na sociedade de uma outra forma. Que eles venham somar. Por isso, selecionamos cursos que venham a ser uma ferramenta eficaz. Então, os preparamos para que eles possam trabalhar para eles mesmos”, finalizou.

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