Muitos confundem religiosidade e fé bíblica, mas existe uma enorme diferença entre elas e o cristão precisa ficar atento para não cair no comodismo religioso.

A fé inteligente é despertada depois que se obtém o verdadeiro conhecimento das Sagradas Escrituras, que leva à obediência, razão da mudança de vida de qualquer pessoa. É por isso que a religiosidade é inimiga da fé: o religioso é acomodado em suas práticas, o que o impossibilita de exercitar a fé que agrada a Deus. Ou seja: a Fé genuína é crer e praticar o que está escrito na Palavra de Deus e a religiosidade corresponde a rotinas e a costumes religiosos.

Em seu blog, o Bispo Edir Macedo abordou o assunto de forma esclarecedora: “o Senhor Jesus não criou uma religião. Ele instituiu o Reino de Deus, isto é, a Sua Igreja. As pessoas que compõem tal Reino, ou Igreja, vivem sujeitas ao senhorio de Jesus e vivem o padrão da justiça do Reino de Deus. Como um corpo, Ele é O Cabeça e Seus discípulos são os membros.”

Ser religioso é seguir as diretrizes de uma religião e não ter uma comunhão com Deus. Existem religiosos que fazem parte de uma denominação, porém não entregam a vida de fato a Deus. A preocupação do religioso é seguir padrões e se importar com o que os outros pensam dele. A mesmice de suas ações não traz resultados.

O cristão que vive pela Fé não se preocupa em agradar aos outros, mas em agradar a Deus, glorificando-O com uma vida abençoada, que é o reflexo da comunhão com Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-Lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11.6).

Há paz na religiosidade?
O técnico eletrônico Carlos Alberto Nishiwaki, (foto abaixo) de 58 anos, conta que desde a infância esteve envolvido em um mundo de crenças e costumes religiosos. Aos 13 anos, ele se sentia obrigado a participar de missas. Carlos tinha um vazio interno e buscou ajuda em diferentes religiões. “Eu era nervoso, tinha raiva das pessoas e achava que por meio de alguma religião poderia encontrar a paz. Busquei ajuda até em centros espíritas. Eu desconhecia o fato de que podíamos falar diretamente com Deus, cria que dependia de uma entidade iluminada ou santa para fazer essa ligação e questionava como criaturas cheias de pecado poderiam falar com Ele.”

Carlos buscava um modo de se aproximar de Deus por intermédio de doutrinas. Durante dez anos foi ministro de uma igreja messiânica que frequentava desde os 17 anos. “As minhas orações eram sempre palavras repetidas criadas por alguém e o meu comportamento tinha que ser melhor do que o das outras pessoas que não professavam a mesma ‘fé’, mas beber uma cervejinha, uísque e fumar escondido não parecia pecado para mim.”

Porém, em 2001, quando viu a ex-esposa enfrentar um câncer, ele se surpreendeu. “Mesmo sendo ministro de uma igreja, eu não podia ajudá-la. Ali me conscientizei de que algo estava errado com a minha fé”, revelou.

Em paralelo ao tratamento médico, sua ex-esposa começou a participar das Correntes de Libertação da Universal. Ela ia escondido de Carlos porque ele jamais aceitaria a escolha dela. Ele conta que odiava o Bispo Macedo e era contaminado com fake news disseminadas pela mídia.

O encontro com a Fé viva
Aos poucos, Carlos percebeu que a ex-esposa era uma nova pessoa. Inicialmente, ele não gostou de saber que ela estava indo à Igreja. “A princípio fiquei desconfiado, mas as pregações chamaram minha atenção. O pastor transmitia vida, suas palavras faziam meu coração queimar e minha mente começou a se abrir”, enfatizou.

Ele diz que aprendeu que podia falar com Deus mesmo sendo pecador, que abandonou a prática da religiosidade e do pecado, que se batizou nas águas e que recebeu uma nova vida. “Foi um despertar. Entendi que só precisava me entregar a Deus de corpo, alma e espírito e que a paz que sempre procurei estava muito perto. O dia que recebi o Espírito Santo foi glorioso e, desde então, sou feliz.”

Ele comenta que já faz 20 anos que frequenta a Universal e ali aprendeu a verdadeira fé que o aproximou de Deus e mudou sua vida.