Fé não é esperar, é agir
Quem subiu ao Altar na Fogueira Santa e fora dele tomou atitudes na certeza da bênção tem testemunho diferente dos que não sacrificaram de verdade
Você já esteve em pleno fogo?
“Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça.” (Malaquias 3.2-3).
Ourives é o profissional que faz objetos de ouro, prata e outros minerais preciosos. Esses materiais são retirados da natureza com impurezas, como terra, pedras e pedaços de outros metais. No fogo, a prata e o ouro são derretidos e separados dessa sujeira para, assim, serem considerados puros e tornarem-se úteis. Só depois da purificação podem ser usados.
A Bíblia compara o próprio Senhor Jesus com um ourives que purifica nas chamas Seus seguidores. Somente aqueles purificados podem ser usados para a Sua glória no mundo e estarem ao lado dEle na Eternidade. Quem não é purificado, é incinerado como as impurezas.
A entrega no Altar representa essa purificação. As pessoas que se entregam ao Altíssimo oferecem o seu tudo, purificando-se dos pecados e das tentações. Elas escolhem deixar para trás as tristezas, os traumas, os vícios, as manias nocivas e os maus sentimentos. A partir da Fogueira Santa, elas começam a viver de verdade.
O real sacrifício
O Bispo Marcos Leão define o que precisa ser purificado no Altar: “para tudo na vida é preciso um sacrifício. Para alcançarmos a resposta, como Gideão, e chamar a atenção de Deus, temos que fazer o sacrifício das vontades terrenas, deixando para trás pecados, malícia, maus olhos e os ídolos desse mundo, e também o sacrifício material, que é a entrega, a total dependência e confiança em Deus, fazendo assim um sacrifício perfeito.”
Aqueles que entenderam o que completa o sacrifício tiveram a vida transformada, como mostram as histórias a seguir.
“Recebi uma nova chance”
Cláudio Lourençoni Nunes, (foto abaixo) de 56 anos, é um próspero empresário do ramo financeiro em São Paulo. “Eu e minha esposa, Adriana, éramos da Igreja Católica”, conta Lourenço, como é conhecido. “Ela tinha muitas crises de depressão. Um padre chegou a dizer para interná-la, pois ela não tinha mais jeito.”
Em busca de ajuda para Adriana, o casal foi a uma igreja evangélica e ouviu ali que a depressão que ela tinha provinha de um espírito maligno, diz Lourenço. “Parecia que a Adriana estava curada, mas o mal havia se escondido. Prosperamos muito, mas começamos a perder tudo. Fomos despejados seis vezes e perdemos carros e casas. Nos reerguemos com a força do braço, sem Deus, e perdemos tudo de novo. Quis acabar com a minha vida e da minha família.”
Na manhã do dia em que pretendia se suicidar, Lourenço saiu para caminhar e refletir. “Eu nem pensava em ir à Universal, mas havia uma porta aberta no meu caminho. Entrei e comecei a chorar muito. O Pastor perguntou o que estava acontecendo. Eu lhe falei do deus em que eu enganosamente vinha acreditando e ele me apresentou o seu. Isso ocorreu na época da Fogueira Santa de Israel.”
Ele relata que a vida naquele momento era de miséria: “eu estava sem emprego, prestes a ser despejado de novo, com muitas dívidas e vivendo de uma sacolinha de alimentos e R$ 10 ou R$ 20 doados por minha sogra toda semana. Obedecemos e nos lançamos inteiramente no Altar.”
Depois do sacrifício, a mudança aconteceu. “O resultado veio rápido, pois nos entregamos de verdade e trabalhamos duro, acreditando que Deus abriria as portas. Dias depois, a Adriana conseguiu um emprego muito bom. Na Fogueira seguinte eu já trabalhava também e era representante comercial de uma empresa. Tudo foi mudando à medida que nos entregávamos a Deus.”
Porém, após certo tempo, a loja deixou de vender e foi completamente saqueada. Lourenço revela por que isso aconteceu: “fui provado na minha fé, mas reprovado. Eu tinha parado de me entregar no Altar. Me tornei aos poucos, sem vigiar, aquele tipo de empresário que age conforme o mundo, achava que ‘ah, uma mentirinha para ganhar mais não tem problema, uma balança fraudulenta aqui e ali, tudo bem’”.
Ele explica que “não adianta dizer que sacrificou suas vontades terrenas no Altar sem agir assim fora dele, ou seja, trabalhando honesta e competentemente, agindo como luz mesmo na escuridão do meio competitivo dos negócios. Repensei tudo. Veio uma nova Fogueira e resolvemos nos lançar para valer, agindo na vida e no trabalho com honestidade”.
Lourenço conta que o incidente na loja foi há mais de duas décadas, mas desde então eles não deixaram a fé esfriar. “Sempre vamos prontos para o Altar. Mesmo durante épocas difíceis, como durante a pandemia, estamos seguros. Por exemplo, há um ano, eu e meus filhos bolamos aplicativos que permitem ao cliente ser atendido on-line, sem necessidade de comparecer à empresa. Investimos muito nisso e nem sabíamos o porquê. Eis que veio a quarentena e arrebentamos. Lucramos muito e ao mesmo tempo ajudamos quem precisou ficar isolado em casa. Deus nos prepara para a dificuldade”, finaliza Lourenço.
“Aprendi a sacrificar”
A empresária Maria Angélica Pontes, (foto abaixo) de 43 anos, conta que chegou à Universal ainda na juventude e já com muitos problemas. “Tinha um relacionamento bem complicado com meus pais. No amor, não era feliz com ninguém. Era depressiva e, para camuflar isso, ia a baladas de segunda a segunda e trocava o dia pela noite.”
Angélica revela que quando saía, bebia muito, fumava e experimentava drogas. “Parecia tudo muito divertido na hora, mas, quando chegava em casa sozinha e colocava a cabeça no travesseiro, só Deus sabe a tristeza que tinha dentro do meu coração.”
A mãe de Angélica começou a ir à Universal para interceder pela filha, que a levava de carro. “Eu não gostava, até que aceitei um convite para ir. Hoje sei que Deus usou a carona para que eu assistisse a uma reunião.”
Ela quis, aos poucos, ir a mais reuniões. “Vi uma transformação muito grande em mim. Ninguém me obrigou a nada, mas o Espírito Santo começou a falar comigo. Larguei o mundo, as amizades erradas e os vícios.”
Ela diz que uma atitude que tomou foi muito importante para que sua vida começasse a mudar: “entendi o que era o sacrifício e passei a fazê-lo. No ano seguinte, eu já trabalhava e sacrifiquei na minha primeira Fogueira Santa. Foi de fé em fé que conquistei. É uma caminhada. Havia uma fé muito forte dentro de mim.”
Conforme ouvia a Palavra de Deus, Angélica entendia o que era colocar a vida no Altar. “Aprendi o que era fazer a minha parte e deixar o Altíssimo fazer a dEle conforme Sua vontade. Pedi o Espírito Santo na Fogueira, fui batizada com Ele, levantada a obreira e conheci meu esposo, um homem de Deus, também obreiro. Somos casados há 18 anos. Meu marido é médico-cirurgião e temos uma empresa de serviços médicos, com ambulâncias. Temos dois filhos e ambos estão na Presença de Deus.”
De acordo com a fé que mostraram, Deus os fez prosperar muito. “Vivemos e moramos bem, temos coisas boas. Estamos sempre na fé, participando das Fogueiras, colocando nossas vidas no Altar, mas correndo atrás também.”
Angélica explica que, mesmo em meio à pandemia, Deus tem cuidado deles. “Mesmo durante essa pandemia do novo coronavírus que agora atravessamos, nada mudou. Deus não nos desamparou e tem honrado grandemente a nossa vida.”
“Vida é do Altar em diante”
José Américo Martins Garcia, (foto abaixo) advogado de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, não via um bom futuro para si. “Na minha família não faltava nada, mas havia limitações financeiras. Por isso, comecei a ter pensamentos de que eu não teria muita perspectiva de futuro.”
Essas ideias de fracasso trouxeram problemas para Américo: “eu tinha complexo de inferioridade, medo de ir a muitos lugares e vergonha de conversar com as pessoas. Entrei com muito sacrifício na faculdade de publicidade, meu pai me ajudava a pagar. Me formei, procurei muito por emprego na área, mas não consegui. Acabei me endividando muito. Não entendia por que tanto fracasso, mesmo sendo tão esforçado e gostando de trabalhar.”
Ele conheceu Aline, hoje sua esposa, que lhe convidou a ir à Universal. “De cara percebi o ambiente diferente. Doentes saíam curados, mesmo com doenças sem cura para a ciência, vi pessoas prosperando financeiramente, muitas que antes viviam em extrema pobreza, outras sem estudo nenhum, e eu, formado, não conseguia. Pensei: ‘este é o lugar’.”
Ele descobriu o que as pessoas faziam para verem a mudança acontecer em suas vidas: “o segredo estava no Altar. Eu deveria seguir em direção a Ele. Quando me esclareceram que eu devia me sacrificar, e não só colocar algo material, pude entender o significado do sacrifício completo. Eu queria resolver minha a área financeira, mas todos os aspectos da vida eram importantes para Deus e passaram a ser para
mim também”.
A força que vem do Altar passou a capacitar Américo diante das adversidades. “Ao me lançar no Altar, veio a determinação que antes eu não tinha e passei a mudar meu comportamento. Minha vida teve uma guinada em todos os aspectos.”
Ele e a esposa foram cursar Direito e ainda na faculdade abriram o próprio escritório. “O caminho não foi fácil, mas a visão dada por Deus nos deu força para irmos em frente. Fomos crescendo, os clientes apareceram e a empresa prosperou. Trouxemos várias pessoas para trabalhar conosco. Hoje participamos das grandes bancas de juristas dentre escritórios de tradição, embora sejamos considerados jovens advogados. Temos ações em todo o Brasil.”
Mas, como ele afirmou, não foi apenas sua vida profissional que foi transformada. “Com a mesma mulher que me trouxe para a Universal tenho um casamento muito feliz há 13 anos, mas acima das bênçãos está meu relacionamento com Deus. Sem Ele, ficaria sem direção, tudo na minha vida iria degringolar. Sou grato a Este Espírito que me dirige. Ele é a base da minha existência. Minha história começou na Fogueira Santa e minha vida permanece no Altar a todo momento.”
O Bispo explica que “a fé peneira todos e seleciona alguns. São poucos os escolhidos, ou melhor, poucos os escolhidos por si mesmos. Por quê? A Fogueira Santa é um ato puramente de Fé. Quem crê, vai; quem não crê, fica. A atitude de cada um demonstra se creu ou não”.
Para o Bispo, tudo é muito claro: “o Espírito Santo está vendo a nossa sinceridade e simplicidade, então, aqueles que são sinceros, ainda que pecadores, têm a oração ouvida por Deus. É por isso que existe o Altar do sacrifício: para separar os sinceros dos fingidos.”