Um dos avanços mais recentes na medicina traz um questionamento profundo: até que ponto o ser humano pode prever a própria morte? Pesquisadores desenvolveram uma “calculadora de mortalidade” habilitada por inteligência artificial (IA) capaz de estimar o risco de mortalidade e até o tempo aproximado que uma pessoa tem de vida, utilizando eletrocardiogramas (ECGs) aprimorados.

O que você precisa saber:

Com previsão de ser testada em hospitais do Reino Unido, essa ferramenta tem suscitado reflexões e preocupações sobre os limites da ciência e a interpretação desses avanços à luz da Bíblia.

A calculadora de mortalidade, chamada AI-ECG risk estimator (AIRE), foi publicada em estudo na Lancet Digital Health e utiliza IA para analisar dados de eletrocardiogramas, a fim de prever condições futuras de saúde.

Desta forma, essa ferramenta pode não apenas prever riscos de mortalidade, mas também estimar o tempo até a morte do paciente, com o objetivo de ser um apoio clínico. Embora a tecnologia seja impressionante, sua aplicação levanta questões sobre o impacto ético e psicológico de tal previsão na vida das pessoas e sobre o discernimento humano em lidar com a iminência da morte.

Por que é importante:

A introdução de uma ferramenta de IA que prevê o tempo de vida coloca em questão a responsabilidade e o poder que a ciência assume em definir aspectos fundamentais da existência humana.

Para os cristãos, esse tipo de tecnologia pode ser uma oportunidade para refletir sobre o sentido da vida e a importância de estar preparado para a eternidade, como ensinado nas Escrituras.

Embora a ciência busque esclarecer e prolongar a vida, a Bíblia nos lembra que Deus é soberano sobre o tempo e a vida humana, como ensinado em Eclesiastes 3:2: “Há tempo de nascer e tempo de morrer.”

O que analisar:

Assim, sob a ótica da Palavra de Deus, o avanço científico que busca prever a morte humana toca em um tema sensível: o fim dos tempos e o controle que Deus tem sobre cada vida na Terra.

A possibilidade de prever a morte faz com que as pessoas possam depositar confiança em algo que pode ser falho, esquecendo-se de que nossa vida e seu fim pertencem a Deus.

Esse avanço científico pode ser visto como um sinal para que estejamos atentos à nossa caminhada espiritual e à necessidade de viver em obediência e prontidão, pois a qualquer momento podemos nos encontrar diante do Senhor Jesus, Criador dos Céus e da Terra.

Por isso, busque viver visando o que é eterno e esteja atento aos sinais que se manifestam no mundo. A própria ciência reconhece os limites de seu poder de previsão, enquanto a Bíblia nos exorta a uma preparação espiritual contínua, lembrando-nos de que a verdadeira certeza não está nos dados, mas na confiança e na entrega a Deus, que é o Autor e Consumador da vida.

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