Fim dos tempos, Elon Musk, “renda básica universal” e os impactos sociais da inteligência artificial (IA)

Há alguns pontos importantes a serem observados

Com a inteligência artificial (IA), as tecnologias estão se tornando cada vez mais sofisticadas. Com isso, há um aumento da adesão desses recursos pelas empresas, ameaçando os postos de trabalho. E isso não é “teoria da conspiração”, pois o prognóstico vem de empresários como Elon Musk (Tesla, SpaceX, Starlink e X/Twitter) e é confirmado pelas demissões em massa que encontramos nas grandes empresas de tecnologias.

O potencial problema social da IA:

Várias empresas importantes de tecnologia (como a Microsoft, a Meta e a Amazon) vêm anunciando cortes no quadro de funcionários, apesar dos lucros altos no mercado de capitais. Parte desses cortes vieram de substituições de postos de trabalho por IA e por um receio das gestões por um futuro econômico ainda nebuloso por causa da inflação (alta generalizada de preços) global gerada pelo período da pandemia.

A possível necessidade de uma “renda básica universal”:

Em novembro do ano passado, durante o evento “A.I. Safety Summit”, Elon Musk disse que vê um futuro em que não haverá mais empregos, porque a IA ocupará os cargos. Além disso, ele acredita que por causa do aumento de produtividade com a tecnologia haverá muitos recursos financeiros disponíveis que poderão ser repassados para as pessoas (as quais estarão sem emprego). Elas precisarão receber uma espécie de “renda básica universal”, ele imagina.

O conceito não é novo (e o próprio Musk já falou algumas vezes sobre o tema ao longo dos anos). Há séculos governos conhecem a possibilidade de se pensar a “renda básica de cidadania” e seus sinônimos. Seria, basicamente, um valor distribuído igualitariamente para toda a população (ou parte dela, em alguns modelos). O suficiente para as necessidades básicas.

Entretanto, alguns pontos são interessantes de serem observados:

A fala de Musk tem um conflito de interesse na medida em que ele vive de fabricar robôs (humanoides ou automotivos, por exemplo). Então, para ele é interessante que a indústria cresça.
Além disso, a inteligência artificial está em uma fase inicial que ainda apresenta problemas. Neste mês, Sundar Pichai, CEO da Alphabet, emitiu um memorando interno reconhecendo que a IA Gemini não estava oferecendo resultados adequados, divulgou a CNBC.
Defensores da IA dizem que ela veio apenas para auxiliar profissionais a desenvolverem atividades de maneira melhor. Entretanto, esta não é a real intenção da grande indústria. Eles estão trabalhando para o aperfeiçoamento e popularização da tecnologia.
A “renda básica universal” é apenas uma hipótese, como o próprio Musk acredita, uma possível saída para um problema ainda nebuloso, mas potencial.
O que vai ser do futuro do trabalho ainda é uma incógnita até mesmo para especialistas. O que se sabe é que a IA já está impactando empregos e o avanço tecnológico é imparável (porque envolve muito dinheiro, interesses e entusiastas).

O que a Bíblia diz:

Segundo a Bíblia, nos últimos tempos da humanidade como conhecemos neste mundo, haverá uma grande mudança geopolítica e econômica, em que os países concordarão em estabelecer um novo tipo de governo mundial centralizado e um novo sistema de venda e compra.

De acordo com Apocalipse 6 e 1 Tessalonicenses 5:3, a humanidade experimentará um curto período de falsa paz e depois virá a Grande Tribulação, até que ocorra o fim desse governo (Apocalipse 20). Em Daniel 9:27, vemos que o período do anticristo durará por 7 anos.
Ele também criará um sistema econômico em que só poderá realizar a troca de dinheiro quem estiver inserido nele, conhecido como “marca da besta” (Apocalipse 13:16-18).

Para saber mais:

O livro bíblico de Apocalipse é repleto de muitos detalhes e símbolos, por isso confira o livro “A Terra vai pegar fogo“, que esclarece, trecho por trecho, o que a Bíblia diz sobre este tema.

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