A Caixa Econômica Federal retomou a linha de financiamento habitacional Pró-Cotista que, conhecida por oferecer as taxas de juros mais baixas do mercado, é destinada a trabalhadores com conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e permite o débito em conta ou conta-salário.

Passando por uma escassez de recursos, o banco havia suspendido a linha de financiamento ainda no primeiro semestre de 2017. Essa linha de crédito é a mais barata, para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida, com taxas de juros que variam de 7,85% (clientes com débito em conta ou conta-salário) a 8,85% ao ano.

Pró-Cotista

Para se enquadrar na modalidade Pró-Cotista é necessário que o trabalhador comprove 36 meses de trabalho sob o regime do FGTS (não necessariamente consecutivos) ou saldo em conta vinculada de, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel novo ou usado.

O trabalhador também não pode ser proprietário de imóvel no município (ou região metropolitana) onde mora e trabalha, nem possuir financiamento no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em qualquer parte do país, tanto para imóvel novo e usado.

Mudanças para financiar imóveis usados

A Caixa diminuiu a exigência da entrada para financiar imóveis usados de 50% para 30% e, com isso, elevou o limite de financiamento para 70%. O aumento vale para contratos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), em que o valor das parcelas cai ao longo do tempo. Para unidades novas, foi mantido o percentual de 80% no teto do financiamento.

O empréstimo pode ser pago em até 30 anos, na aquisição de imóveis de até R$ 950 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Nos demais estados o teto é de R$ 800 mil.

O orçamento atual da linha de crédito Pró-Cotista é de 4 bilhões de reais. Segundo a Caixa, a procura por esse financiamento é que determinará quando o recurso deve se esgotar.

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