No último sábado (24), o Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (CERET) – no Tatuapé, zona leste de São Paulo – sediou a FJU Cup, promovida pela Força Jovem Universal (FJU), por meio do projeto Esportes. O torneio de futebol de campo reuniu no parque aproximadamente 2,3 mil pessoas, que prestigiaram os jogos ao longo do dia.

O evento contou com a participação de 300 atletas e 16 equipes, divididas igualmente entre as categorias masculina e feminina. Os times – compostos por jogadores entre 15 e 27 anos – representaram oito diferentes regiões do estado e foram premiados com medalhas e troféus para os três primeiros colocados.

Foi a primeira vez que Estefani Bezerra participou de um campeonato como esse e ela relata que estava com grandes expectativas para jogar. “Aqui na FJU é completamente diferente. Nos jogos aqui, o pessoal fica eufórico, mas controlado, é bem diferente do que jogar em outro local”.

Além disso, a jovem conta que há quatro anos faz parte do programa social. “Tem me ajudado muito porque antes eu era muito tímida e não sabia falar com as pessoas, e isso mudou completamente.”

A iniciativa da FJU teve como objetivo principal estimular a prática esportiva entre os jovens, incentivando-os a canalizar a energia para atividades saudáveis e construtivas. E para isso, 80 voluntários do programa social auxiliaram na organização e execução da competição no Parque CERET.

“Nós valorizamos o talento que os jovens têm. Quando a gente traz ele para o esporte, a gente acrescenta dentro dele o desejo de vencer, o desejo de se superar, de dar a volta por cima e ter amigos de verdade, que é o que a FJU tem proposto a eles, principalmente nessa iniciativa”, afirmou Jardel Santos, responsável pelo projeto Esportes FJU.

O programa social – mantido pela Igreja Universal do Reino de Deus – desenvolve diferentes ações e iniciativas para melhorar a qualidade de vida da juventude. Nos polos espalhados por todo o Brasil, são desenvolvidas várias atividades esportivas, incluindo futebol, vôlei e artes marciais.

De acordo com o Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), 9% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos apresentavam um IMC (índice de massa corporal) igual ou superior a 30, indicando obesidade, em 2022. No ano seguinte, essa porcentagem aumentou para 17,1%, o que representa um crescimento de 90%. Além disso, no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) em São Paulo, 86% dos adolescentes atendidos são classificados como sedentários.