Gafanhotos do deserto: praga ameaça a segurança alimentar no leste da África

Situação é agravada ainda mais devido à pandemia do novo coronavírus. Saiba mais

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Milhares de pessoas da África Oriental já sofrem com a insegurança alimentar aguda, ou seja, quando o acesso e a disponibilidade de alimentos são escassos. Isso ocorre devido às mudanças climáticas e conflitos na região. Mas, para piorar, atualmente a população enfrenta o risco de fome por causa da invasão de gafanhotos do deserto. É a pior praga de insetos enfrentada pela Etiópia e Somália nos últimos 25 anos, por exemplo.

Essa espécie é uma das pestes migratórias mais destrutivas do mundo. Um enxame pode se reproduzir e chegar a 70 bilhões de insetos, algo suficiente para cobrir, mais de uma vez, a cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Além disso, eles podem destruir cerca de 130 milhões de quilogramas de colheitas em um dia.

Assim, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que até 25 milhões de africanos do leste sofrerão com a escassez de alimentos no final deste ano.

O cenário se agrava mais ainda pela pandemia da COVID-19. As restrições impostas contra a contaminação do novo coronavírus tornam-se obstáculos no combate à praga.

Isso porque um dos recursos utilizados é a dedetização. Porém, a agência encontra dificuldades no fornecimento do produto por causa do fechamento dos mercados devido à pandemia.

Fomes e pestes

Infelizmente, milhões de pessoas perecem por causa da fome. E esse é mais um dos sinais da volta do Senhor Jesus, como enfatiza a Bíblia Sagrada.

No livro “A Terra vai pegar fogo” (imagem ao lado), do Bispo Renato Cardoso, é apresentado um símbolo que representa uma grande fome que se instalará no mundo, durante a Grande Tribulação. Trata-se do cavaleiro do cavalo preto (Apocalipse 6.5-6).

“A economia mundial irá mudar. A inflação aumentará assustadoramente e a moeda se desvalorizará. Uma medida de trigo corresponderá, aproximadamente, a 500 gramas e será o consumo diário de um trabalhador. Significa que um homem terá de trabalhar o dia inteiro para sustentar apenas a si mesmo. Logo, seus dependentes passarão fome. Haverá tamanha fome na Terra que as pessoas perderão a compostura, a educação e até os laços familiares serão desconsiderados”, explica o Bispo Renato sobre esta passagem bíblica.

Recentemente, inúmeros fatos têm apontado para o cumprimento dessas profecias bíblicas sobre o fim da história da humanidade. Se você deseja saber mais, adquira o seu exemplar.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Getty Images