No dia 3 de janeiro, o presidente nacional do Partido Republicano Brasileiro (PRB), Marcos Pereira, optou por deixar o cargo de ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

A Pasta é responsável por cuidar de assuntos relacionados com as micro e pequenas empresas brasileiras, o comércio exterior, a competitividade industrial do País, bem como o setor de comércio e serviços, entre outros temas.

A saída gerou desapontamento por parte de instituições relacionadas às responsabilidades do Ministério, porém, com um misto de apoio à gestão de Pereira e sua equipe. Isso porque a Pasta teve uma alta performance frente ao desafiador cenário econômico brasileiro – vale lembrar que a economia enfrentava uma grande crise há cerca de dois anos e agora apresenta aquecimento.

Histórico de bons resultados

A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), por exemplo, emitiu uma nota, no dia 15 de janeiro último, agradecendo o trabalho do ex-ministro “na condução das negociações do setor automotivo brasileiro”.

Segundo o Radar, da revista Veja, o Brasil bateu recordes de patentes no ano passado. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria revelou que foram 6.250 patentes aprovadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Informações do portal de notícias G1 apontaram que naquele mesmo ano a balança comercial brasileira registrou o melhor resultado em 29 anos. Foi um superávit (saldo positivo) de US$ 67 bilhões.

No final do ano passado, o Ministério também aprovou a criação da Zona de Processamento de Exportação no Porto de Açu (ZPE), no Estado do Rio de Janeiro. A medida busca trazer investimentos para a área industrial do local e ajuda também na balança de pagamentos do Brasil, além de gerar empregos diretos e indiretos, conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo.