Globo mente e responderá na justiça

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Em matéria veiculada em seu telejornal, a Rede Globo alega que o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) diz ter encontrado indícios de que a administração de Marcelo Crivella na Prefeitura carioca usa a Universal em um esquema de corrupção que movimenta quase R$ 6 bilhões.

A Globo diz, sem provas, que o MP teria descoberto um envolvimento corrupto entre Rafael Alves, um suposto “atravessador” de propinas acusado de ser influente na Prefeitura, com Marcelo Faulhaber, marqueteiro da campanha do prefeito. Em supostas mensagens escritas de celular, Rafael se diz descontente com as posições que ocuparia na Prefeitura e ameaça delatar a mesma, a Igreja, Crivella e família em supostas transações ilegais. Segundo a Globo, o MP teria encontrado indícios de uma movimentação “atípica” feita pela Igreja de mais de R$ 5 bilhões.

Muito curioso o fato de a Globo vir com supostas denúncias exatamente quando Crivella se revelou candidato à reeleição. A emissora sempre se mostrou descontente por ele ser o prefeito da capital fluminense. Mera coincidência? Não.

Mais curioso ainda é que a mesma Globo, em uma tentativa desesperada de difamar a Igreja e o prefeito carioca, afirma na matéria do telejornal da emissora que a tal movimentação atípica por parte da Igreja “não significa necessariamente a ocorrência de um crime”. Claro desespero em jogar para o público desinformação com dados sem qualquer comprovação, só para gerar desconfiança, nessa época em que a opinião pública não precisa de mais fake news para confundi-la, enquanto assuntos bem mais sérios e urgentes precisam ser divulgados e debatidos.

O prefeito Marcelo Crivella revela em vídeo para a imprensa que suas contas, celulares e documentos foram analisados pela Justiça e nada foi encontrado. “Sou acusado de tudo, não sou réu em nada”, diz ele. Caso alguma irregularidade tivesse sido encontrada, ele seria réu, o que não ocorre. Mas seu principal concorrente à Prefeitura nas próximas eleições, Eduardo Paes (Democratas), é réu em esquemas corruptos quando foi prefeito, principalmente em irregularidades na época dos Jogos Olímpicos de 2016 na capital fluminense. Isso a Globo se “esqueceu” de mencionar.

No programa Entrelinhas do dia 13 de setembro, o Bispo Renato Cardoso, ao lado do Bispo Adilson Silva, conversou ao vivo com o prefeito sobre as calúnias. “É período eleitoral e a Rede Globo faz campanha para o ex-prefeito”, explicou Crivella. “No processo que corre contra nós e eu tive acesso, não há absolutamente nenhuma menção à Igreja Universal e nada que se descreva como sendo ilícito da minha parte. Eu pedi para que fosse quebrado o sigilo, pois todos vão poder ver que não há nada que me comprometa”, contou o prefeito.

Ainda no Entrelinhas, a advogada responsável pela área jurídica da Universal no Brasil, Adriana Guerra, explicou sobre o vazamento das informações do processo que corre em segredo de Justiça e também com relação à abertura dos dados bancários da Igreja, o que configura crime por parte da acusação. “Tudo é devidamente contabilizado. A Igreja está totalmente regular. A Igreja tem tudo transparente, tudo regular, não há nada a esconder”, declarou.

No Domingo Espetacular, da Record TV, o Bispo Renato Cardoso evidencia que a Universal não tem nenhum envolvimento com corrupção onde quer que seja e presta conta a todos os órgãos competentes: “não temos nada a temer e essas acusações não têm fundamento”. Ele deixa claro que não há qualquer influência da Igreja na Prefeitura carioca: “isso é de competência do prefeito e de sua equipe. A Universal cumpre seu papel religioso e social”.

As acusações acontecem às vésperas da eleição municipal, para tentar conter a reeleição do prefeito. Ao mesmo tempo, curiosamente, a família Marinho, dona da Globo, ocupa as manchetes pela ligação com Dário Messer, conhecido como o “doleiro dos doleiros”, réu na operação Lava Jato. É a velha prática da má imprensa de lançar uma “cortina de fumaça” para esconder suas próprias falhas criando polêmicas para sujar a verdade.

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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução