Governo chinês: “cruzes de igrejas não podem ficar mais altas do que a bandeira nacional”

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O governo comunista da China tem aproveitado o momento de quarentena (isolamento) ao novo coronavírus (COVID-19) para reprimir os cristãos no país asiático.

Cada vez mais, as autoridades locais deixam de esconder a perseguição contra as igrejas. Algo que já existia muito antes da pandemia.

Conforme noticiou a Fox News, no dia 15 de abril deste ano, autoridades alegaram que os símbolos religiosos não podem ser “mais altos” do que a bandeira nacional chinesa.

Os cristãos na China

Segundo a organização Portas Abertas, a China é o 23º país mais perigoso para os cristãos viverem. Isso acontece, sobretudo, por causa da forte perseguição promovida pelo Partido Comunista chinês.

Assim, há um grande controle sobre as igrejas no país asiático. Inclusive eles podem até intervir no conteúdo das pregações. E as igrejas não autorizadas pelo governo a funcionar são consideradas clandestinas.

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Perseguição às igrejas

O governo chinês está bloqueando e derrubando algumas cruzes e igrejas pelo país. O movimento parece ter se iniciado no fim do ano passado.

Por exemplo, o presidente da organização China Aid, Bob Fu, postou um vídeo em que uma igreja, na cidade de Yixing, foi destruída. Confira abaixo:

O Gospel Herald, um site de notícias cristãs de Hong Kong, acrescentou o que os engenheiros carregaram a cruz desta igreja em um caminhão grande e a levaram embora.

Porém, o caso não é isolado. Segundo o site International Christian Concern, uma igreja no distrito de Huaishang, na cidade de Bengbu, na província de Anhui, também teve a sua cruz removida no início do mês de março deste ano.

Nesse ínterim, o Christian Post também divulgou um vídeo de uma cruz sendo arrancada de uma igreja, em Guoyang, também na província de Anhui. Assista:

 

Veja mais um vídeo:

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Colaborador

Daniel Cruz / Foto: Reprodução