Grupo Libras forma novos voluntários
Esse é mais um passo importante a caminho da inclusão
A Universal tem a missão de levar o Evangelho a todas as pessoas, como descreve a orientação contida em Marcos 16.15. Para que isso se cumpra, é preciso tornar a Palavra acessível também aos surdos e é esse o foco de atuação do projeto social Libras Universal.
No dia 1º de dezembro, 54 alunos das turmas do primeiro, segundo e terceiro estágios do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) foram graduados em uma cerimônia especial organizada no Templo de Salomão, que contou com apresentações de teatro e música traduzidas para essa língua. A formatura ocorreu em outras 30 localidades e 560 voluntários foram graduados.
O Bispo Adilson Silva compareceu ao evento em São Paulo e declarou: “para Deus, não há diferença entre almas. Alma é alma. Perdemos muito tempo não nos comunicando com essas almas que são tão preciosas, mas o Espírito Santo nos guiou e dirigiu e, agora, estamos vendo esse trabalho decolar”.
Colhendo frutos
Durante o evento, alguns formandos compartilharam sua experiência no trabalho realizado pelo projeto. Uma delas foi a contadora Priscila Barros de Aquino, de 42 anos, que concluiu o terceiro estágio do curso de Libras. Ela é membro da Universal há 15 anos e coda (termo que se refere a filhos ouvintes de pais surdos) e contou que cresceu em contato com a língua, mas foi somente depois do incentivo de seu pai, que tinha visitado o Templo de Salomão com auxílio dos voluntários do Libras Universal, que o interesse de se tornar uma intérprete voluntária foi despertado. E, hoje, ela diz que se sente honrada em fazer parte desse trabalho: “é gratificante ver que estou sendo usada por Deus como um instrumento para transmitir a Sua Palavra”.
Elizia Quadros, responsável pelo Libras Universal, pontuou como cada novo passo é importante: “ainda hoje, na sociedade, muitos surdos encontram dificuldades para serem compreendidos em situações simples do dia a dia.
São muitas barreiras, muitas pessoas não conhecem a língua e acabam virando as costas para esse público. Nosso grupo surgiu para mudar essa realidade. Além disso, existem muitos surdos que sofrem com as doenças na alma, como depressão e ansiedade, e sofrem ainda mais pela falta de comunicação e de ajuda. Então, pedimos a Deus para que Ele use a nossa vida para alcançar essas pessoas”.
No fim da cerimônia, todos os alunos e instrutores foram consagrados.