Grupo quer tornar abuso sexual infantil um fetiche
Entenda como a organização quer descriminalizar a pedofilia
Nos Estados Unidos, uma organização sem fins lucrativos, que supostamente tem o objetivo de proteger crianças contra o abusos sexuais, publicou um artigo que defende a pedofilia como apenas um fetiche.
A Prostasia Foundation até chama os pedófilos de “pessoas com atração por menores” e sempre publica várias explicações e desculpas sobre os mesmos. Eles querem que as crianças aprendam sobre educação sexual nas escolas, para que passem a ver como natural as relações com adultos.
A organização ainda argumenta que a cronofilia é a solução de resolver o “tabu” – como eles chamam – que envolve a pedofilia. Para esclarecer, a cronofilia se trata da atração sexual por pessoas de uma faixa etária específica.
Normalizando a pedofilia
Ainda de acordo com o grupo, os pedófilos já nascem assim. E por isso essa é “simplesmente uma maneira científica de falar sobre como, para algumas pessoas, elas são sexualmente atraídas por outras em uma determinada faixa etária, que pode não corresponder à sua própria idade”.
Diante deste cenário, o site The Daily Signal, publicou um artigo que explica como a pedofilia, aos poucos, está sendo dissolvida nos EUA. “Embora a pedofilia — pelo menos até agora — continue repulsiva para a vasta maioria dos americanos, essa resistência pode ser dissolvida em estados onde residem mais criminosos sexuais ou onde o tráfico sexual é um problema, como Califórnia, Texas e Flórida”, escreveu Nicole Russell.
A autora do artigo “O esforço da esquerda para normalizar a pedofilia” ainda ressaltou que essa visão distorcida está ganhando força no âmbito acadêmico e na indústria do entretenimento. “Esse é o golpe duplo necessário para que um problema mude de marginal ou atípico para pelo menos um pouco aceitável para o mainstream”, disse ela.
Sem criminalização e com consentimento
Seguindo o mesmo conceito, em 2020, a Assembleia Estadual da Califórnia, aprovou uma lei que ameniza a punição para abusadores sexuais de menores de idade, se este for homossexual. E mesmo sendo alvo de críticas a regra segue valendo.
Em contrapartida, a deputada democrata Lorena Gonzalez questionou a decisão e vem lutando contra a medida. “Eu não posso, em plena consciência, como mãe, compreender como sexo entre uma pessoa de 24 anos e uma de 14 poderia ser consensual. Como isso poderia não ser uma ofensa registrável?”, defendeu a parlamentar.