Há dez anos transformando vidas
Conhecido como a Casa de Oração Para Todos os Povos, o Templo de Salomão acolhe os que desejam recomeçar
Ao longo das últimas semanas, acompanhamos a celebração dos dez anos do Templo de Salomão. Foram dez dias com reuniões especiais que atraíram milhares de pessoas de São Paulo e de vários lugares do Brasil e do mundo. “A celebração não é sobre as pedras, não é sobre o edifício, mas sobre as vidas que foram transformadas nesses dez anos”, comentou o Bispo Renato Cardoso, no programa Entrelinhas.
Desde a sua inauguração, o local recebeu cerca de 30 milhões de pessoas de diversas origens e religiões. “O Templo de Salomão tem sido esse lugar em que todos são bem-vindos. Nós já tivemos aqui inúmeras pessoas em situação de rua, que entraram maltrapilhos e hoje são pessoas restauradas, e também já tivemos pessoas da alta sociedade, artistas, políticos e empresários. O Templo acolhe a todos porque assim é o caráter de Deus, que não faz acepção de pessoas”, disse o Bispo.
Todos os que passam por suas portas são convidados a se conectar com Deus. As reuniões, em geral, duram pouco mais de uma hora, mas esse tempo é sufi ciente para impactar aqueles que estão sedentos por uma mudança de vida. Pessoas que já tentaram alcançar a paz e a felicidade por meio do trabalho, dos estudos, de relacionamentos, de viagens e de tantas outras coisas, mas só acumularam decepções, encontram, no Templo, a resposta que procuram.
Enquanto o mundo diz que é preciso ter mais e fazer mais, aqueles que chegam ao Templo de Salomão aprendem que só uma atitude importa: a fé na Palavra de Deus. “Se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: Vá daqui para lá, e ele irá. Nada será impossível para vocês” (Mateus 17.20). Essas palavras saíram da boca do Senhor Jesus, quando Seus discípulos O questionaram sobre a razão de não terem conseguido libertar um rapaz endemoniado. Naquele momento, Jesus deixou claro que a fé é o ingrediente essencial para superar todo e qualquer problema.
Apesar de muitos afirmarem que têm fé, poucos a colocam em prática. E é justamente a obediência que provoca uma transformação completa de vida. Acompanhe a seguir três histórias de pessoas que chegaram ao Templo de Salomão movidas por uma curiosidade, mas saíram de uma reunião diferentes e hoje desfrutam de uma vida completa.
Da arquitetura à fé sobrenatural
Um programa de TV chamou a atenção da professora Márcia Pessoa de Carvalho Muccillo, (foto baixo) de 55 anos, para a grandiosidade do Templo de Salomão. “A beleza e a arquitetura despertaram em mim o interesse de conhecê-lo. Então, quando cheguei ao Templo, meu objetivo era conhecer a estrutura física”, diz. Mas não tinha como ir embora sem dar uma olhada na parte de dentro e, por isso, ela aceitou participar de uma reunião. “Era uma segunda-feira e estava acontecendo a reunião da Prosperidade com Deus. Foi interessante porque naquele momento eu estava passando por alguns problemas financeiros, mas, na época, não gostei muito da reunião e, sinceramente, não pretendia voltar”, relembra.
Entretanto as orações e os ensinamentos fizeram com que os dias posteriores à visita fossem diferentes. “Eu passei uma semana mais tranquila, sem angústia ou preocupação com as minhas dívidas, inclusive tendo boas noites de sono, o que não acontecia há muito tempo.” Os resultados positivos, no entanto, não foram associados diretamente à visita ao Templo. “Comecei a buscar na minha memória o que eu tinha feito de diferente e quando me lembrei da reunião decidi voltar”, afirma.
Ela conta que, além da segunda-feira, passou a frequentar reuniões em outros dias da semana e elas abriram o seu entendimento sobre Deus e a fé em Sua Palavra. “Conforme fui aprendendo, passei a me autoanalisar e identificar coisas que fazia errado e nem eu mesma sabia. Minha família era de uma religião tradicional e, apesar de orar e ter fé, eu não fui ensinada a praticar o que ouvia. Então, quando eu cheguei ao Templo de Salomão, esse entendimento fez toda a diferença”, avalia.
O primeiro passo de Márcia foi a decisão de se batizar e, em seguida, de se envolver com as coisas ligadas à fé. “À medida que eu obedecia, fui mudando minha forma de agir como pessoa, como esposa e como mãe. Assim, a minha vida foi se ajeitando em todos os sentidos.” Apesar de tantas mudanças, Márcia não se contentou apenas com as bênçãos, pois queria ter dentro de si o Abençoador. “Eu me dediquei ao propósito do Jejum de Daniel e coloquei toda a minha força em receber o Espírito Santo, pois sabia que Esse seria o meu verdadeiro tesouro. Até que Ele veio sobre mim e o meu interior mudou completamente. Eu passei a ter paz e a me sentir abençoada”, conta.
Já se passaram nove anos desde que Márcia pisou no Templo de Salomão e, a partir de então, ela tem visto o poder de Deus em todas as áreas de sua vida. “Hoje eu tenho um casamento maravilhoso, a criação das minhas filhas também, minha vida financeira é próspera e, enfim, Deus me deu muito mais do que eu jamais imaginei ter um dia”, conclui.
Um lugar de paz
Antes da construção do Templo de Salomão, a cirurgiã-dentista Viviane Catarina Pereira, (foto baixo) de 49 anos, já tinha recebido uma série de convites para ir à Universal, mas até então não tinha interesse de conhecer uma nova igreja. Criada em meio a fortes crenças religiosas, ela foi a algumas denominações. “Mas nenhuma dessas igrejas me causou impacto, então eu vivia afastada de tudo”, relembra.
Um dos irmãos de Viviane, que já frequentava a Universal, acompanhou toda a construção do Templo e, poucas semanas após a inauguração, ele a convidou para fazer um propósito de fé em prol da saúde de um ente querido. “A nossa cunhada, esposa de outro irmão, teve um aneurisma cerebral e eu aceitei o convite de ir ao Templo de Salomão para orar por ela. Mas é interessante que, apesar de eu ter ido por ela, eu que fui resgatada naquele dia”, diz.
Com depressão, Viviane tinha acabado de colocar fim a um relacionamento de dez anos e vivia à base de remédios tanto para dormir quanto para tentar se manter bem durante o dia, mas eles não aliviavam a dor que carregava dentro de si. “Mas assim que eu cheguei ao Templo, acreditei que tinha jeito para a minha vida”, relata.
Apesar dessa esperança em seu interior, a mudança de vida dependia de uma entrega total e completa. “Enquanto eu estava no Templo, eu tinha direção, meu coração ficava leve e eu sentia paz, mas, quando eu saía, essa paz não me acompanhava. Eu só tinha paz lá dentro”, comenta. Isso acontecia porque os conflitos tinham mais força em seu interior do que a Palavra de Deus. “Eu queria me batizar, mas achava que era suja demais em razão dos muitos relacionamentos que tive e de tudo que eu já tinha feito de errado. Eu não entendia que Deus poderia limpar o meu passado e eu poderia ser uma nova pessoa”, diz.
Somado a isso, havia o conflito religioso: “eu era batizada, crismada, tinha feito a primeira eucaristia e fui professora de catecismo. Parecia que eu estaria desrespeitando minha mãe se me batizasse em outra igreja”, menciona. Contudo, por meio do entendimento da Palavra de Deus, Viviane decidiu colocá-Lo em primeiro lugar e abriu mão inclusive da religiosidade.
Hoje, ela se emociona ao contar o que aconteceu depois que priorizou o Criador: “eu me batizei, pouco tempo depois recebi o Espírito Santo e hoje eu carrego a paz dentro de mim, mesmo em meio às lutas. Eu ouço a Voz de Deus e hoje consigo ajudar o próximo. Posso dizer que aquela Viviane não existe mais e a cada dia Deus tem trabalhado na minha vida. É gratificante lembrar que o Templo de Salomão foi o ponto de partida para o nascimento desta Viviane que sou hoje”.
Ouvindo a voz de Deus
Diariamente, o Templo de Salomão está com as portas abertas para receber todos aqueles que querem conhecer a Deus, independentemente de religião ou de qualquer outra condição. Ester Tyemi, de 55 anos, dona de casa, e seu esposo, Alcides Gomes, (foto baixo) de 52 anos, profissional de tecnologia da informação, por exemplo, são surdos. Eles chegaram ao Templo de Salomão e encontraram a acessibilidade de que precisavam para ter a vida restaurada.
“Quando nós entramos, achamos muito bonito, muito grande, muito maravilhoso. Eu nunca tinha visto um lugar igual, uma construção como o Templo de Salomão”, comenta Ester. O casal queria conhecer o espaço e também buscava por ajuda, pois os problemas emocionais de cada um deles estavam afetando negativamente o relacionamento a dois. “Por dez anos tivemos muitos problemas no casamento. Tínhamos muitas brigas. Eu queria que a minha vida mudasse, queria ter paz no nosso casamento, mas era difícil”, declara Ester.
Alcides também queria uma mudança, mas o esforço humano parecia insuficiente para alcançar a tão sonhada felicidade. “Eu tinha diversos problemas interiores, pensamentos ruins passavam pela minha mente. Quando entrei no Templo, eu sabia que era uma oportunidade para mudar minha vida. Eu senti Deus neste lugar, soube naquele dia que Ele entendia os meus pensamentos, a minha oração em língua de sinais e Ele me respondeu na minha mente”, completa.
Quando conheceram o Templo, Ester e Alcides não sabiam dos recursos de acessibilidade, mas a sede de Deus era tão grande que eles acompanhavam as reuniões por leitura labial, até que se depararam com os integrantes do grupo Libras Universal. “Quando eu encontrei o grupo, a língua de sinais me ajudou a entender melhor a Palavra de Deus e comecei a aprender sobre o Senhor Jesus”, destaca Alcides.
Ester conta que na primeira reunião a que assistiu com tradução simultânea de Libras entendeu quais eram as raízes dos seus problemas conjugais. “Também passei a participar das reuniões de domingo, segunda e quarta-feira e vi que carregava no meu interior sentimentos do passado. Mas vi que tinha a oportunidade de recomeçar, então entreguei a minha vida a Deus, porque queria a minha Salvação”, esclarece.
Eles se batizaram nas águas e receberam o Espírito Santo. “Quando ouvi falar do Espírito Santo, entendi que eu tinha que lutar para tê-Lo e em uma reunião, enquanto orava, tive a certeza de que Deus estava comigo e que dali para a frente minha vida seria outra. Ele mudou o meu interior e essa mudança se reflete hoje na nossa vida como um todo. Conseguimos nos comunicar e hoje temos paz dentro do nosso lar”, pontua Alcides.
Por maior que seja a mudança, ela precisa de manutenção e, por isso, o casal segue participando das reuniões no Templo de Salomão e praticando os ensinamentos. “Hoje tudo é diferente. Temos carinho, comunicação, paz e praticamos constantemente o perdão. Também ensinamos o nosso filho a respeito da fé. Alcides Gomes, de 52 anos, profissional de tecnologia da informação. Eu senti Deus neste lugar, soube naquele dia que Ele entendia os meus pensamentos, a minha oração em língua de sinais Enfim, temos uma nova vida e devo tudo a Deus. Eu amo a Deus e estarei na fé até o fim”, conclui.
Um convite para você
Esses são apenas três dentre inúmeros relatos de pessoas que chegaram ao Templo de Salomão com diversos problemas e aprenderam a usar a fé para vencer cada um deles. Hoje as conquistas deles são consequência da mudança interior provocada pelo próprio Deus, mas tudo começou com uma chance que elas deram a si mesmas de participar de uma reunião de fé.
O Templo de Salomão é conhecido como a Casa de Oração Para Todos os Povos. Assim, não se preocupe: independentemente de crenças, todos são bem-vindos para conhecer e desfrutar de um momento especial com Deus. Além disso, a entrada é completamente gratuita, assim como o estacionamento e a Escola Bíblica Infantil, onde as crianças podem ficar enquanto os pais estão na reunião.
Anote o endereço: Avenida Celso Garcia, 605, no bairro do Brás, em São Paulo. Para mais informações, acesse otemplodesalomao.com.
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