Há UTI para seu casamento?
Um estudo realizado pelo Colégio Notarial do Brasil revelou um crescimento de 15% no número de divórcios em 2020, em comparação a 2019
O Distrito Federal e mais 24 estados brasileiros seguem com as taxas de ocupação de UTI acima de 80%, revelou no último dia 30 um boletim do Observatório COVID-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Amazonas (76%) e Roraima (62%) são os estados com menor ocupação.
Faltam leitos de tratamento intensivo para os infectados pelo novo coronavírus. E também falta tratamento intensivo para o casamento dos brasileiros. Um estudo realizado pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal, entidade que representa os cartórios de notas do país, revelou um crescimento de 15% no número de divórcios em 2020, em comparação a 2019.
Aparentemente, as pessoas estão preocupadas com os cuidados contra a COVID-19, mas não têm se dedicado aos cuidados contra o fim do matrimônio. Exatamente 87.718 entraram com pedido de divórcio em 2020. No ano de pandemia, uma epidemia de lares destruídos assolou o Brasil.
Prevenir o mal x Deixar o casamento morrer
“Qualquer médico vai lhe dizer que prevenir uma doença é melhor do que tratá-la. Mesmo assim, muitos só vão ao médico depois que ela aparece. Não antes”, ressalta a escritora Cristiane Cardoso, autora do best seller “Casamento Blindado: Seu Casamento à Prova de Divórcio”.
“O mesmo acontece em muitos casamentos. É mais fácil você prevenir os problemas de relacionamento do que tentar consertá-los depois. Mas muitos casais esperam a situação chegar num ponto crítico e só aí buscam ajuda”, complementa o escritor Renato Cardoso, coautor do livro.
O problema de buscar ajuda apenas quando a situação é crítica é que muitos casais não têm a dedicação necessária para reverter o problema. Daí o número de divórcios ser cada vez maior.
Assim sendo, a melhor forma de evitar que um casamento vá para a UTI é prevenir qualquer mal que possa lhe acometer.
“Geralmente, quando surgem problemas, ambos se afastam, evitando resolver os conflitos. Acham que o adiamento da discussão supostamente resolverá alguma coisa”, escreve Cardoso em “Casamento Blindado”. “No afã de não se chatear, de querer ficar bem, evita falar sobre o assunto e erra tentando adiar ou rapidamente contorná-lo”.
Mas isso é um erro. O importante é prevenir que esse problema se torne um obstáculo no matrimônio.
“Na primeira oportunidade vocês devem se reunir e iniciar a comunicação para expor o problema. Já que terá que ser resolvido cedo ou tarde, melhor cedo, porque tarde poderá ter aumentado. Então aja rápido”, sugere o escritor.
“Se o seu casamento já está crítico, busque ajuda agora. Ainda dá tempo de salvá-lo”, afirma Cristiane Cardoso.
Todas as quintas-feiras, a palestra Terapia do Amor ensina tanto a prevenir quanto a salvar casamentos que já estão na UTI. Clique aqui e saiba quando e onde participar.
Moradores de cidades em que não podem participar das reuniões presenciais também podem participar da Sessão do Descarrego. As reuniões são transmitidas pelo Univer Vídeo, pelas redes sociais Facebook, Instagram, YouTube, rádio e pela TV Templo.
Clique aqui para saber como proceder nesse período de restrição.