Homem mata 6 pessoas em prostíbulo no interior paulista
O motivo foi que a garota de programa “dele” estava ocupada. Saiba mais
Seis pessoas foram mortas após um homem disparar vários tiros no último dia 21 em uma casa de prostituição em Jaboticabal, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, o assassino era cliente do estabelecimento.
O homem, de 27 anos, teria ido à casa noturna para contratar os serviços de uma prostituta, da qual era cliente. A moça, porém, estava ocupada com outro homem e não poderia atendê-lo. O criminoso se revoltou com a situação e acabou matando a dona do estabelecimento, a filha dela (garçonete do local), um barman, duas garotas de programa e um cliente.
Crime do vício
Todo ser humano é um viciado. Quem defende isso é o palestrante e escritor Renato Cardoso, criador do Projeto IntelliMen, no qual orienta homens sobre como melhorarem o seu comportamento.
De acordo com Renato, “vício é qualquer hábito de fazer alguma coisa repetidamente que traz algum prazer momentâneo, mas no fundo nos prejudica”. Infelizmente, o vício tende a fugir do controle do viciado, causando danos para a própria pessoa e para os que estão ao redor dela.
Foi justamente o caso do homicida de Jaboticabal. Repetidas vezes ele buscou prazer em um hábito que certamente traria prejuízos para a sua vida. O resultado disso foi catastrófico.
Como ele, muitas outras pessoas apresentam esse comportamento de dependência em relação à prostituição. O cérebro da pessoa envia sinais de prazer para o organismo. Todavia, essa sensação dura pouco tempo. O viciado sempre busca um período cada vez maior de contentamento, voltando a praticar o ato várias vezes. Ao contrário da satisfação desejada, porém, sente um vazio profundo imediatamente após o prazer.
“Quantas coisas praticamos que nos trazem prazer na hora, mas, na verdade, estão nos destruindo aos poucos, ou, no mínimo, nos impedindo de desenvolver? ” – questiona Renato.
Como o viciado em drogas, jogos ou doces, o adepto da prostituição deve se livrar dessa prática o quanto antes para que males ainda maiores (como doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia, divórcio, estupros, por exemplo) não ocorram. E isso só será possível a partir do momento em que ele se reconhecer como dependente.
“O segundo passo é admitir que precisa de ajuda para parar. A marca de um viciado é mentir para si mesmo quando diz ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado”, afirma o palestrante.
Ele explica que em toda a história da humanidade a ferramenta que mais libertou escravos do vício foi justamente a fé. E, por isso, esse deve ser o apoio de quem hoje quer também se libertar.
Caso você esteja passando por uma situação de dependência de algo, participe do Tratamento para a Cura dos Vícios, que acontece na Universal. Clique aqui, encontre a igreja mais próxima de sua casa, e busque auxílio hoje mesmo. Não espere o desastre acontecer.