Ideologia de gênero: Hospital proíbe termo “leite materno”
Essa e outras expressões foram “neutralizadas” para agradar trans e não-binários
O Hospital Universitário de Brighton e Sussex anunciou, há poucos dias, uma mudança oficial no vocabulário utilizado em sua maternidade. Ou, como é chamado o departamento agora, em sua “ala de serviços perinatais”.
De acordo com a direção do hospital, o objetivo é tornar o departamento mais inclusivo a pessoas transexuais. Entre outras mudanças, destacam-se a mudança de “leite materno” para “leite humano” e de “mãe” para “pessoa que amamenta”; Ademais, agora, em vez de pais, utilizarão os termos “mães e familiares de nascimento” e “pai ou segundo familiar biológico”.
“Queremos que todos que usam nossos serviços se vejam refletidos na linguagem que usamos. Isso significa não apenas mulheres grávidas, mas também grávidas trans e não binárias. Nossa abordagem para a linguagem é inclusiva ao invés de neutra.”
O avanço da ideologia de gênero
Embora seja surpreendente, essa não é a primeira vez nas últimas semanas que órgãos públicos condenem a utilização de termos como “maternidade”. Em janeiro, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) Nancy Pelosi declarou seu apoio à exclusão das palavras “mãe”, “pai”, “avó”, “avô”, dentre outras, do dicionário da Câmara. Ou seja: nenhum documento oficial americano poderia conter essas palavras.
Tal atitude, segundo Pelosi, visa dar “honras a todas as identidades de gênero”.
O próprio presidente dos EUA, Joe Biden, utilizou seu primeiro dia de mandato para proibir diferenciação por gênero em qualquer ambiente. Entre outros absurdos, essa decisão proíbe que homens sejam impedidos de entrar em banheiros femininos.
O avanço da ideologia de gênero ocorre no mundo inteiro, inclusive no Brasil. No final de 2020, o colégio carioca Liceu Franco-Brasileiro recomendou que se adote, nos ambientes formais e informais da escola, a “neutralização de gênero gramatical”. Assim, não existiria mais, gramaticalmente “menino” ou “menina”, mas sim “menine”. Clique aqui e entenda o caso.