Ignorando os sinais que a vida lhe dá

Como a Bíblia observa: “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119:105)

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Em meados da década de 1990 e início dos anos 2000, os pesquisadores David Dunning e Justin Kruger decidiram estudar o quanto a ignorância afetava a percepção que uma pessoa tinha sobre a própria capacidade.

Eles realizaram diversos experimentos relacionados com o quanto as pessoas sabiam sobre um determinado assunto. Por exemplo, os participantes eram questionados sobre lógica ou gramática e, ao final, tinham de afirmar como achavam que seria o resultado. Assim, pôde-se notar que cerca de 25% dos resultados inferiores eram compostos por pessoas que acreditavam terem ido muito bem no teste.

Em outras palavras, as pessoas tendem a não perceber o quanto podem ser ignorantes sobre determinados temas. O problema é que isso faz com que elas tomem decisões ruins na vida por não conseguirem enxergar o quadro real ou por faltar peças do quebra-cabeça que são fundamentais para as resoluções de situações do cotidiano.

É como alguém que faz o trajeto mais longo por desconhecer que existe um caminho mais curto e ainda insiste que conhece o melhor percurso.
Isso gera um ciclo vicioso, porque a pessoa não percebe que está errando e, por consequência, não entende que precisa mudar a maneira de pensar, produzindo outros resultados equivocados.

Agora, imagine esta informação aplicada ao cenário incerto que vivemos atualmente. Um mundo líquido, como diria o sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, recheado com fake news, na era da pós-verdade (a verdade distorcida pelas convicções pessoais, ignorando os fatos), em que tudo pode mudar a qualquer momento e o excesso de conteúdo das redes sociais sobrecarrega a mente humana. Não é de se surpreender que problemas como ansiedade e crises de pânico sejam tão conhecidos nos dias de hoje.

O que fazer?
Diante disso como encontrar algo sólido para se apoiar? O homem inteligente precisa praticar a autoavaliação, mas não usando como parâmetro a própria capacidade de julgamento. Ele toma conhecimento da verdade apresentada pela Palavra de Deus e estabelece a própria vida nela. Ele avalia a qualidade dos seus passos por meio dos ensinamentos da Bíblia.

“Aqui, há uma condição: você tem que ouvir e permanecer para que a Palavra lhe liberte. Ou seja, a Palavra do Senhor Jesus não pode ser uma coisa passageira, que em 30 segundos sai do seu foco e vida que segue. O ouvinte da Palavra de Deus que não a pratica é como um homem que olha para o espelho e daqui a pouco se esquece do que viu. Mas há aqueles que ouvem a Palavra, ela entra neles, eles vivem a Palavra e são libertos por ela”, complementa o Bispo Renato Cardoso no vídeo “Como é fácil se enganar”, em seu blog.

Será que você tem sido um bom filho, marido, pai, profissional ou líder aos seus próprios olhos ou segundo a Bíblia?

Portanto, parceiro, o conselho é: confronte as suas atitudes e mentalidades com o que está escrito na Bíblia. Os ensinamentos de Deus são para o nosso próprio bem. Ele deseja que tenhamos uma vida feliz. Nós precisamos aprender a confiar na soberania dEle. Antes de abrirmos a nossa boca, Ele já sabe o que vamos falar (Salmos 139.4). Será que o Altíssimo pode errar nas orientações dEle?

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Colaborador

Redação / Fotos: CaseyHillPhoto/getty images