Uma notícia tem rodado as redes sociais e gerado muitos comentários entre os usuários. Uma mulher da Malásia, Nurul Syazwani, dedicou seis anos de sua vida para cuidar do marido, que ficou acamado depois de sofrer um acidente de carro. Quem já cuidou de uma pessoa nessas condições sabe como trata-se de uma tarefa difícil.

Ela trocava fraldas e realizava toda higiene pessoal dele. Documentando sua rotina no Facebook, Nurul ganhou milhares de seguidores que acompanharam sua dedicação e o apoio incondicional que oferecia ao parceiro.

Recentemente, porém, ela chocou os seguidores ao anunciar que ele, após se recuperar, pediu o divórcio e logo se casou com outra. Em um post, agora deletado, ela ironicamente desejou felicidades ao ex-marido e à nova esposa, recomendando que ela cuidasse dele “como ela fez”.

Os comentários criticaram o ex-marido por sua ingratidão, especialmente após anos de zelo e sacrifício emocional dela. Apesar disso, a mulher declarou que, apesar do fim doloroso, está focada em seguir em frente e criar a filha deles.

O ingrato é quem perde

Cuidar de alguém exige sacrifício, paciência e empatia. Muitas pessoas que assumem a posição de cuidadores, seja por amor, seja por compromisso moral, colocam as necessidades do outro à frente das próprias.

A surpresa e a dor do abandono, nesse contexto, podem gerar muita mágoa. A verdade é que as pessoas ingratas só dão valor quando perdem, pois, quando possuem, não valorizam. Por isso, é importante não deixar a amargura dominar o coração. Afinal, quem sempre perde é o ingrato.

A vontade é de se deixar entristecer, se irar e até se vingar, mas pode ter certeza de que a melhor resposta é não fazer nada disso. Quando decidimos “dar sem esperar nada em troca”, não sofremos nem nos frustramos quando não recebemos o devido reconhecimento.

A ingratidão das pessoas não deve atingir nem mudar quem somos ou o que fazemos pelo próximo. É preciso saber colocar limites na pessoa ingrata, é claro, e entender, acima de tudo, que quem sempre sairá perdendo é aquele que não reconhece o bem que alguém faz por ele ou por ela. Porque, no final, a base de qualquer relacionamento saudável é a gratidão, o respeito mútuo e o apoio contínuo.

Saiba mais:

Leia as demais matérias dessa e de outras edições da Folha Universal, clicando aqui. Folha Universal, informações para a vida!