A Resolução 181/1947 das Nações Unidas (ONU) reconheceu os judeus e os palestinos como nação e lhes deu um local para chamar de lar. Israel se tornou oficialmente um Estado em 14 de maio de 1948, na região designada pela Assembleia da ONU, mas você sabia que em menos de 24 horas depois de proclamar sua independência o Estado de Israel se viu em guerra contra o Egito, a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque? Os países do Oriente Médio se uniram e invadiram Israel, o que deu início à Guerra de Independência de Israel. Foram 15 meses de batalhas travadas pela recém-formada Força de Defesa de Israel (IDF).

Enquanto o Estado judeu se organizava política e economicamente, seu estabelecimento militar ocorria em meio a dezenas de entraves. Em 1967, o país lutou a Guerra dos Seis Dias, quando Egito e Jordânia uniram suas tropas para destruir Israel, que usou o direito de legítima defesa (previsto no art. 51 da Carta das Nações Unidas) e perpetrou um ataque preventivo. No ano seguinte, o Egito iniciou ataques à nação ao longo do Canal de Suez, o que deflagrou a Guerra de Desgaste cujo cessar-fogo aconteceu em 1970.

Três anos depois, os judeus foram surpreendidos por um ataque do Egito e da Síria, enquanto celebravam a data sagrada do Yom Kippur (Dia do Perdão) e o conflito se estendeu por três semanas. Na década de 80, foi a vez do Líbano realizar ações terroristas no norte de Israel, quando a IDF cruzou a fronteira e deu início à Operação Paz para a Galileia, também conhecida como Primeira Guerra do Líbano (1982-1985). Já a Segunda Guerra do Líbano aconteceu em 2006, depois que o grupo terrorista Hezbollah raptou soldados e bombardeou o norte israelense. E, por falar em terrorismo, em 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas, usando requintes de crueldade, atacou o sul de Israel, o que deu início ao atual e intenso conflito na região, que vem escalando. No último ano, Israel aplicou uma contraofensiva ao Hamas na Faixa de Gaza, enviou suas tropas para o Líbano após investidas do Hezbollah e vem travando uma batalha contra o Irã, que resolveu sem razão aparente atacar o Estado judeu nos últimos dias.

De guerra em guerra, esse pequeno país se mostra imbatível. Ou é imbatível Aquele que luta em seu favor? Em cada guerra que Israel foi obrigado a travar em prol da sua soberania e integridade territorial, tem saído vitorioso. Muitos especialistas declaram que “se Israel perder uma guerra, ele deixará de existir”, afinal, a principal motivação de seus inimigos ao instigarem um conflito é justamente exterminar o povo judeu e apagar Israel do mapa – vale lembrar que o slogan propagado por seus inimigos é “do rio ao mar (do Jordão ao Mediterrâneo), a Palestina será livre”, em alusão ao desaparecimento de Israel e ao surgimento de um único Estado palestino.

Mas, apesar de o Estado de Israel ter nascido em 1948, sua história começou há 5 mil anos, quando Abraão foi escolhido para ser o patriarca dessa nação. Desde então, o Deus Único, o Senhor dos Exércitos, tem sido o seu principal aliado e a promessa de que não seria desamparado e todos os seus inimigos seriam derrotados, conforme está escrito em Isaías 41.8-17, segue se cumprindo. Podemos crer nisso porque definitivamente há algo sobrenatural defendendo Israel, lutando por Israel, vencendo no lugar de Israel e isso está diante dos olhos de todos e em todo o mundo, mostrando que Israel não é imbatível. Mas é Imbatível Quem o defende.

É por isso que o cântico de Davi, o maior rei que esse povo já teve, se mantém atual: “Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós. Eles então nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós. (…). Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos seus dentes. A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmos 124.1-8).

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